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    Jovens são contra Putin e não concordam com a guerra, diz brasileira na Rússia

    À CNN Rádio, a estudante Letícia Vitória Alves disse que a rotina mudou pouco, mas que teve que enxugar contas

    Bel CamposAmanda Garciada CNN , Em São Paulo

    A estudante Letícia Vitória Alves está no 5º ano de medicina na Universidade de Kursk, na Rússia. Segundo ela, em entrevista à CNN Rádio, a “rotina mudou pouco” desde que a guerra contra a Ucrânia começou.

    “A faculdade continuou com as aulas regulares, disponibilizou online, mas para quem ficou continua normalmente. Em uma das reuniões foi informado que há plano de evacuação no campus, mas não tem necessidade por enquanto”, disse.

    De acordo com Letícia, a universidade tranquilizou pais e alunos porque “estavam todos aterrorizados.”Não está nos planos dela deixar a Rússia, ao menos por enquanto, para não perder o semestre.

    Ela contou que teve que “enxugar muito as contas”, não usa mais contas estrangeiras e tenta fazer compras em feiras e camelôs, que são mais em conta.

    No entanto, ela ponderou: “Os russos continuam com a vida normal.”

    A estudante relatou que notou um padrão entre os russos com os quais conversou: “As pessoas mais jovens são contra o governo do [presidente] Vladimir Putin, não concordam e acham que poderia ter uma renovação para melhorar a economia e o que não funciona país.”

    Por outro lado, “os veteranos apoiam quase 100%, tive conversa com uma professora, por exemplo, que acredita que Putin tomou a atitude que tinha que tomar, não havia outra opção, há confiança nas decisões entre os mais velhos.”

    Letícia lembrou que, na Rússia, não se fala em guerra, mas, sim, em “operação especial militar” na Ucrânia: “Se você se rebelar, se for contra o governo, é considerado traidor, não pode protestar contra”.

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