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    Jogadores brasileiros relatam falta de comida na capital ucraniana

    Atletas relatam dificuldades para sair do hotel e embarcar em trem oferecido pela embaixada para deixar Kiev

    Fernanda Pinottida CNN , Em São Paulo

    Um grupo de jogadores brasileiros que atuam em times de futebol da Ucrânia não embarcou nos trens anunciados pela embaixada brasileira para sair de Kiev, capital do país. Os atletas publicaram um vídeo no qual explicam as dificuldades em deixar o hotel no qual estão alocados.

    O jogador Maycon, do Shakhtar Donetsk, explica que o transporte de trem foi oferecido pela embaixada, mas como a região está sendo atacada e o deslocamento até o trem não seria seguro, eles decidiram permanecer no hotel. “A gente teria que andar um quilômetro com crianças, idosos e todos que estão aqui. Não teríamos transporte ou suporte da embaixada para chegar no local do trem com segurança.”

    Outro jogador do mesmo clube relata que a situação no hotel também está difícil. “A falta de alimento, de fraldas e de leite tem aumentado, e a gente não tem uma solução”, diz Marlon.

    A CNN entrou em contato com o Itamaraty sobre a situação dos jogadores, mas ainda não obteve resposta.

    Entenda o conflito

    Após meses de escalada militar e intemperança na fronteira com a Ucrânia, a Rússia atacou o país do Leste Europeu. No amanhecer desta quinta-feira (24), as forças russas começaram a bombardear diversas regiões do país – acompanhe a repercussão ao vivo na CNN.

    Horas mais cedo, o presidente russo, Vladimir Putin, autorizou uma “operação militar especial” na região de Donbas (ao Leste da Ucrânia, onde estão as regiões separatistas de Luhansk e Donetsk, as quais ele reconheceu independência).

    O que se viu nas horas a seguir, porém, foi um ataque a quase todo o território ucraniano, com explosões em várias cidades, incluindo a capital Kiev.

    De acordo com autoridades ucranianas, dezenas de mortes foram confirmadas nos exércitos dos dois países.

    Em seu pronunciamento antes do ataque, Putin justificou a ação ao afirmar que a Rússia não poderia “tolerar ameaças da Ucrânia”. Putin recomendou aos soldados ucranianos que “larguem suas armas e voltem para casa”. O líder russo afirmou ainda que não aceitará nenhum tipo de interferência estrangeira.

    Esse ataque ao ex-vizinho soviético ameaça desestabilizar a Europa e envolver os Estados Unidos.

     

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