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    Joe Biden pretende estabelecer direito ao aborto nos EUA em janeiro

    Presidente americano espera que os Democratas continuem no controle do Congresso para ter apoio para a medida

    Jeff MasonNandita Boseda Reuters

    O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse nesta terça-feira (18) que assinará uma lei para estabelecer o direito ao aborto em janeiro se os democratas controlarem a legislatura no próximo ano. O anúncio acontece sob nova pressão em relação à alta da inflação e a aproximação das eleições de meio de mandato.

    Os correligionários democratas de Biden podem perder o controle da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos e, possivelmente, também do Senado, nas eleições de novembro.

    O chefe de Estado tenta reunir o partido e seus apoiadores na questão do direito ao aborto, que foi severamente restringido pela decisão da Suprema Corte de cerca de quatro meses atrás de derrubar a lei Roe vs. Wade.

    Se os democratas elegerem mais senadores e mantiverem o controle da Câmara dos Deputados, Biden afirmou que assinará uma lei em janeiro codificando Roe vs Wade para proteger o direito ao aborto.

    “Aqui está a promessa que faço a vocês e ao povo americano: o primeiro projeto de lei que enviarei ao Congresso será codificar Roe vs. Wade”, destacou o presidente durante discurso no Howard Theatre, em Washington.

    Ele também pediu aos norte-americanos que se lembrem de como se sentiram no dia em que a decisão do tribunal foi anunciada: “Quero que vocês se lembrem que a palavra final não cabe à Corte agora. Não cabe aos republicanos extremistas no Congresso. A palavra final sobre seu direito de escolha, cabe a vocês. E se vocês fizerem sua parte e votarem, os líderes democratas no Congresso, eu prometo, farão a nossa parte. Eu farei a minha parte”, advertiu.

    Joe Biden e autoridades de alto escalão da Casa Branca anunciaram neste mês novas diretrizes e concessões para proteger o direito ao aborto e à contracepção. Ele ressaltou que não vai “ficar sentado e deixar republicanos de todo o país adotarem políticas extremas”.

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