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    JD Vance diz que Trump poderia ter passado resto da vida na prisão caso perdesse

    Comentários de Vance foram feitos depois que o procurador especial Jack Smith abandonou os casos de subversão eleitoral e documentos confidenciais contra Trump

    Kit Maherda CNN

    O vice-presidente eleito JD Vance disse, nesta segunda-feira (25), que se Donald Trump tivesse perdido a eleição de 2024, “ele poderia muito bem ter passado o resto da vida na prisão”.

    Os comentários de Vance foram feitos depois que o procurador especial Jack Smith abandonou os casos de subversão eleitoral e documentos confidenciais contra Trump.

    “Esses processos sempre foram políticos. Agora é hora de garantir que o que aconteceu com o presidente Trump nunca mais aconteça neste país”, Vance postou no X (antigo Twitter).

    Procurador explica desistência de casos

    O procurador especial Jack Smith anunciou, nesta segunda-feira (25), a retirada das acusações criminais em dois casos federais contra o presidente eleito Donald Trump – pelo mal manuseio de documentos confidenciais e por tentar anular as eleições de 2020.

    No entanto, Smith disse manter aberta a possibilidade de novas acusações no futuro.

    Nos autos do processo dos documentos secretos e do caso de subversão eleitoral, Smith caracterizou a imunidade presidencial à qual Trump terá direito quando retornar à Casa Branca como “temporária”.

    O processo de Smith no caso eleitoral de 2020 disse que a posse de Trump “coloca em conflito dois interesses nacionais fundamentais e convincentes”.

    Ex-presidente dos EUA Donald Trump durante audiência em tribunal de Nova York; pré-candidato a um novo mandato, ele promete punir os adversários • 06/11/2023 REUTERS/Brendan McDermid/Pool

    “Por um lado, a Constituição exige que o presidente não deve ser indevidamente sobrecarregado no cumprimento de suas pesadas responsabilidades e é ‘confiado com responsabilidades de supervisão e política de máxima discrição e sensibilidade’”, escreveu Smith.

    “E, por outro lado, o comprometimento da Nação com o Estado de Direito e o princípio de longa data de que ‘nenhum homem neste país é tão alto que esteja acima da lei.’”

    Smith disse que consultou advogados do Departamento de Justiça sobre a questão, e eles também avaliaram a possibilidade de suspender o caso até que Trump não tivesse mais a imunidade da presidência.

    No entanto, em última análise, o a assessoria jurídica do Departamento concluiu que a proibição de processar presidentes em exercício é “categórica”, inclusive para acusações feitas antes de um réu tomar posse.

    “Embora a Constituição exija a anulação neste contexto, consistente com a natureza temporária da imunidade concedida a um presidente em exercício, ela não exige a anulação permanente”, escreveu Smith.

    O que está nas entrelinhas deste despacho é que Trump repetidamente prometeu demitir Smith assim que voltasse à Casa Branca, uma atitude que também levaria ao fim dos dois casos.

    Especialistas jurídicos acreditam que Trump ainda poderia conceder o perdão presidencial a ele mesmo, garantindo que nenhum caso fosse aberto novamente.

    Trump se declarou inocente de todas as acusações.

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