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    Itamaraty pede respeito a direitos civis e ação da ONU no Afeganistão

    Segundo o ministério, não há registro de brasileiros atualmente vivendo ou em trânsito no Afeganistão

    Daniel Fernandes, da CNN, em São Paulo

    O Ministério das Relações Exteriores do Brasil afirmou nesta segunda-feira (16), em nota, que espera o “rápido engajamento das Nações Unidas” para estabelecer o diálogo no Afeganistão, após a retomada do poder pelo grupo Talibã no último domingo (15), e pediu que o Conselho de Segurança da organização atue para “assegurar a paz na região”.

    “O governo brasileiro conclama os atores envolvidos a proteger os civis, respeitar o Direito Internacional Humanitário, garantir o acesso desimpedido da ajuda humanitária e respeitar os direitos fundamentais do povo afegão, em especial de mulheres e meninas”, afirmou o Itamaraty na nota.

    O governo brasileiro se disse preocupado “com a deterioração da situação no Afeganistão e as graves violações dos direitos humanos” no país, e afirmou que a situação gera apreensão sobre o “aumento da instabilidade na Ásia Central e seu potencial impacto em outras regiões”.

    Segundo o Itamaraty, não há registro de brasileiros atualmente vivendo ou em trânsito no Afeganistão, mas a embaixada do Brasil no Paquistão — que tem a jurisdição sobre o território afegão — está à disposição de quem estiver no país e precisar de auxílio.

    Invasão da capital afegã

    O palácio presidencial foi tomado pelo Talibã em Cabul no domingo (15), além de outros prédios do antigo governo, que foi derrubado. 

    O Talibã também está tomando as armas da própria população já que, segundo o grupo, os moradores não precisam se defender, porque não haverá perigo.

    O grupo diz que a tomada aconteceu de forma pacífica, e o agora ex-presidente do país Ashraf Ghani deixou o Afeganistão antes da tomada de Cabul.

    Foram 20 anos de presença militar dos Estados Unidos, que invadiram o país após os atentados de 11 de setembro. O grupo islâmico chegou a controlar o Afeganistão até 2001, foi expulso e agora volta ao poder.

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