Itamaraty expressa pesar por mortos em incêndios florestais que atingem Portugal
Governo federal disse que monitora a situação após morte de brasileiro
O governo federal expressou “profundo pesar” nesta quarta-feira (18) pelos mortos nos incêndios florestais que atingem Portugal. Entre as vítimas estava o brasileiro Carlos Eduardo, de 28 anos, que morreu carbonizado em Portugal na segunda-feira (16).
“O governo brasileiro expressa profundo pesar pelos mortos e feridos e pelas perdas materiais decorrentes dos incêndios florestais que atingem Portugal. Registra com grande tristeza o falecimento de vítima brasileira de acidente relacionado aos incêndios que assolam o país europeu”, o Itamaraty escreveu em comunicado.
“O Brasil conclama as nações parceiras a redobrarem os esforços de adaptação aos impactos da mudança do clima, em reação à multiplicação de eventos naturais extremos dessa natureza”, acrescenta a declaração.
Morte de brasileiro
O governo brasileiro disse que está monitorando a situação em Portugal “por meio dos Consulados-Gerais do Brasil em Portugal, a fim de prestar a assistência consular cabível aos nacionais eventualmente afetados pelos impactos dos incêndios”, no comunicado divulgado pelo Itamaraty nesta quarta-feira (18).
Carlos Eduardo, o brasileiro que morreu decorrente dos incêndios no pais europeu, trabalhava para uma empresa de exploração florestal e tentava recuperar as máquinas da companhia durante um incêndio na zona florestal da Albergaria-a-Velha.
A polícia portuguesa investiga o caso.
Brigadistas combatem focos de incêndio
Mais de 5.300 brigadistas, com o apoio de mais de mil veículos e 34 helicópteros, atuam nesta quarta-feira (18) nos cerca de 100 focos de incêndio que seguem ativos em Portugal, de acordo com a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).
Os incêndios se alastram há dias no distrito de Aveiro. Desde domingo (15), o fogo consumiu mais de 62 mil hectares de mata nativa no país. Pelo menos sete pessoas entre elas três bombeiros morreram.