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    Itamaraty confirma morte de segundo adolescente brasileiro no Líbano

    Mirna Raef Nasser, de 16 anos, natural de Balneário Camboriú (SC), e o pai dela, de nacionalidade libanesa, foram atingidos por um ataque aéreo em casa

    Da CNN

    O Itamaraty confirmou nesta sexta-feira (27) a segunda morte de um adolescente brasileiro no Líbano após bombardeios israelenses.

    O governo brasileiro informou que Mirna Raef Nasser, de 16 anos, natural de Balneário Camboriú (SC), e o pai dela, de nacionalidade libanesa, foram atingidos por um ataque aéreo em casa na última segunda-feira (23), de acordo com relato familiar.

    A nota também informa que a embaixada está prestando assistência à família de Nasser.

    Por fim, o Itamaraty reforçou que condena, nos mais fortes termos, os ataques aéreos israelenses contra zona civis no Líbano, pedindo também o fim imediato das hostilidades.

    A família de Nasser havia confirmado a morte da adolescente à analista de Política da CNN Jussara Soares na quinta-feira (26).

    “Eles tinham deixado a casa de manhã por causa dos ataques, mas acabaram retornando para buscar roupa e material escolar. Nesse momento, veio o bombardeio”, disse o tio da jovem à CNN.

    Um adolescente brasileiro de 15 anos também morreu após um ataque aéreo israelense. A informação foi confirmada na quarta-feira (25) à CNN pelo Itamaraty.

    Entenda o conflito entre Israel e Hezbollah

    Israel tem lançado uma série de ataques aéreos em regiões do Líbano nos últimos dias. Na segunda-feira (23), o país teve o dia mais mortal desde a guerra de 2006, com mais de 500 vítimas fatais.

    Segundo os militares israelenses, os alvos são integrantes e infraestrutura bélica do Hezbollah, uma das forças paramilitares mais poderosas do Oriente Médio e que é apoiada pelo Irã.

    A ofensiva atingiu diversos pontos no Líbano, incluindo a capital do país, Beirute. Milhares de pessoas buscaram refúgio em abrigos e deixaram cidades do sul do país.

    Além disso, uma incursão terrestre não foi descartada.

    O Hezbollah e Israel começaram a trocar ataques após o início da guerra na Faixa de Gaza. O grupo libanês é aliado do Hamas, que invadiu o território israelense em 7 de outubro de 2023, matando centenas de pessoas e capturando reféns.

    Devido aos bombardeios, milhares de moradores do norte de Israel, onde fica a fronteira com o Líbano, tiveram que ser deslocados. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu prometeu diversas vezes fazer com que esses cidadãos retornem para suas casas.

    No dia 17 de setembro, Israel adicionou o retorno desses moradores como um objetivo oficial de guerra.

    Um adolescente brasileiro de 15 anos morreu após um ataque aéreo israelense. O Itamaraty condenou a situação e pediu o fim das hostilidades. O governo brasileiro também avalia uma possível missão de resgate.

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