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    Itamaraty avalia retirada de brasileiros da Ucrânia saindo pela Polônia

    À CNN, governo reafirmou que plano de contingência será colocado em prática somente se houver condições de segurança

    Secretário de Comunicação e Cultura do Itamaraty, Leonardo Gorgulho
    Secretário de Comunicação e Cultura do Itamaraty, Leonardo Gorgulho Reprodução/CNN (24.fev.2022)

    Basília Rodriguesda CNN

    Brasília

    O Itamaraty esclareceu nesta sexta-feira (25) que o plano de retirada dos brasileiros que estão na Ucrânia prevê uma saída ordenada e segura por meio terrestre em direção à Polônia, localizada ao oeste do território ucraniano.

    A ideia, no entanto, será colocada em prática somente se houver condições de segurança. Com o fechamento do espaço aéreo na Ucrânia, a opção de saída é terrestre. A primeira informação oficial do governo foi de que não haveria condições de resgatar os brasileiros. No lugar, foram dadas orientações sobre rota de deslocamento e que os brasileiros usassem seus próprios carros. Horas depois, o ministro de Relações Exteriores, Carlos França, afirmou que há um plano de contingência e que envolveria outros países.

    Na prática, a invasão russa vai ganhando escala e os brasileiros ou ucranianos com relação com o Brasil continuam no local, sem obter informações sobre como o plano de retirada funcionará. Para autoridades de outros países, como a Índia, retirar seus nacionais da Ucrânia não é uma opção, é uma obrigação. A embaixada da Índia no Brasil, por exemplo, estima que 20 mil indianos vivam na Ucrânia. Há muitos estudantes indianos que cursam medicina e engenharia no lugar.

    A embaixada informou à CNN que há 1 mês iniciou a retirada de indianos do local por via aérea, quando estava liberada a circulação de voos. Com o fechamento das fronteiras aéreas, a operação passou a ser concentrada em rotas terrestres. Houve envio de oficiais indianos para acompanhar a saída da Ucrânia até outros países, como Romênia e Hungria.