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    Itamaraty acompanha denúncia de sequestro de brasileiro no Equador

    Relato, realizado pelas redes sociais, aponta que um cidadão brasileiro teria sido sequestrado na manhã de terça-feira (9)

    João RosaMariana Albuquerqueda CNN

    O Itamaraty acompanha a denúncia de sequestro de um brasileiro no Equador. O brasileiro, cuja identidade está sendo preservada, teria sido sequestrado na terça-feira (9) em meio a uma crise de segurança no país.

    O filho da vítima usou as redes sociais do pai para pedir auxílio. Segundo o garoto, a família pagou parte do resgate e está desesperada por não ter o restante do dinheiro. A família do sequestrado é dona de um restaurante brasileiro em Guayaquil, Equador.

    “Meu pai foi sequestrado nesta manhã. Já enviamos todo o dinheiro que tínhamos. Não temos mais. Por isso recorro a vocês, que me ajudem com o que têm, com qualquer valor, é muito bem-vindo”, diz o menino no vídeo.

    Em nota, o Ministério das Relações Exteriores afirmou à CNN que, “por meio da Embaixada em Quito, acompanha com atenção a denúncia de sequestro e mantém contato com seus familiares e visa apurar as circunstâncias do ocorrido junto às autoridades locais”

    “Em observância ao direito à privacidade e ao disposto na Lei de Acesso à Informação e no decreto 7.724/2012, informações detalhadas poderão ser repassadas somente mediante autorização dos envolvidos. Assim, o MRE não poderá fornecer dados específicos sobre casos individuais de assistência a cidadãos brasileiros”, completa a nota.

    Cenário no Equador

    No início da semana, o presidente do Equador, Daniel Noboa, decretou Estado de Exceção por 60 dias após a fuga de um chefe de quadrilha do presídio em que estava, levando o país a esta escalada de violência. A medida já incluía um toque de recolher de seis horas, a partir das 23h locais até às 5h.

    Nesta terça-feira (9), Noboa decretou a “Conflito Armado Interno” após criminosos invadirem um estúdio de TV da rede de notícias TC. A polícia anunciou que 13 pessoas foram presas e que os funcionários da rede de notícias estão vivos. Armas e explosivos foram apreendidos.

    Também foi decretado que 22 grupos do crime organizado sejam identificados como organizações terroristas e “atores beligerantes não estatais”. As Forças Armadas equatorianas devem realizar operações militares para neutralizar os grupos armados, ainda segundo o documento.

    O Ministério da Educação do Equador suspendeu as aulas presenciais em todo o país até o dia 12 de janeiro, em meio ao caos na segurança pública. Todos os funcionários do sistema educacional estarão sujeitos a teletrabalho.

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