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    Israel deve libertar quase 2 mil prisioneiros na 1ª fase do acordo

    Gabinete de Imprensa dos Prisioneiros em Gaza confirmou número; cessar-fogo deve entrar em vigor neste domingo (19)

    Da CNN

    Espera-se que Israel liberte quase 2.000 prisioneiros palestinos durante a primeira fase do acordo de cessar-fogo e libertação de reféns, que deve entrar em vigor neste domingo (19).

    O acordo de cessar-fogo tem três fases, com a primeira prevista para durar seis semanas e ver a libertação de 33 reféns israelenses. Reféns estrangeiros, incluindo americanos, também devem ser soltos, disse uma fonte familiarizada com o acordo à CNN na sexta-feira (17).

    O governo israelense aprovou o acordo após deliberar por mais de sete horas na sexta-feira até as primeiras horas da manhã deste sábado (18), no horário local.

    Como parte da resolução, o governo disse na sexta-feira que havia aprovado a libertação de 737 prisioneiros palestinos, bem como 1.167 moradores de Gaza que prendeu durante sua ofensiva no território.

    O Gabinete de Imprensa dos Prisioneiros com sede em Gaza, no entanto, afirmou em uma declaração neste sábado que Israel libertará 1.737 prisioneiros, incluindo 120 mulheres e crianças. Quase 300 palestinos cumprindo penas perpétuas também estarão entre os soltos, de acordo com a organização.

    Não está claro por que os dois lados emitiram números diferentes. A CNN entrou em contato com ambos para esclarecer.

    Entenda o conflito na Faixa de Gaza

    Israel realiza intensos ataques aéreos na Faixa de Gaza desde 2023, após o Hamas ter invadido o país e matado 1.200 pessoas, segundo contagens israelenses. Além disso, o grupo radical mantém dezenas de reféns.

    O Hamas não reconhece Israel como um Estado e reivindica o território israelense para a Palestina.

    O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, prometeu diversas vezes destruir as capacidades militares do Hamas e recuperar as pessoas detidas em Gaza.

    Além da ofensiva aérea, o Exército de Israel faz incursões terrestres no território palestino. Isso fez com que grande parte da população de Gaza fosse deslocada.

    A ONU e diversas instituições humanitárias alertaram para uma situação humanitária catastrófica na Faixa de Gaza, com falta de alimentos, medicamentos e disseminação de doenças.

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