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    Israel vai deixar mais palestinos trabalharem em fábricas em meio à falta de funcionários

    Governo do país aprovou a emissão de 3.500 permissões para palestinos trabalharem no setor de manufatura, para evitar uma escassez de mão-de-obra qualificada

    Por Steven Scheer, da Reuters

    O gabinete do governo de Israel aprovou a emissão de 3.500 permissões adicionais para trabalhadores palestinos nos setores de manufatura e serviços no país, aumentando o número total para 12 mil, para aliviar uma escassez de mão-de-obra qualificada, afirmou o Ministério da Economia local neste domingo (26).

    Trabalhadores da Cisjordânia e da Faixa de Gaza, territórios capturados por Israel na Guerra dos Seis Dias, em 1967, precisam de permissões para atravessar pontos de checagem e entrar em Israel, onde os salários são mais altos.

    Israel emprega cerca de 100 mil trabalhadores da Cisjordânia e de Gaza, de acordo com a Autoridade israelense de População e Imigração. Mas, a maioria deles trabalha em construção ou agricultura, com apenas um número comparativamente menor de permissões concedidas a empregos em fábricas ou no setor de serviços.

    A taxa de desemprego em Israel é de cerca de 3%, e o Ministério da Economia diz que a existência de 14 mil vagas no setor de manufatura está criando uma barreira para o crescimento econômico.

    A ministra da Economia, Orna Barbivai, disse em nota que, além das licenças adicionais de trabalho para os palestinos, o ministério planeja trabalhar para aumentar a produtividade no setor industrial através da automação e da digitalização.

    A cota para trabalhadores palestinos na Indústria será automaticamente reduzida se a taxa média anual de desemprego em Israel subir acima de 7,5%, afirmou o governo.

     

     

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