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    Israel proíbe entrada do secretário-geral da ONU no país

    Chancelaria israelense afirma que António Guterres "não condenou inequivocamente" ataque do Irã contra Tel Aviv

    Ari Rabinovitchda Reuters

    O ministro das Relações Exteriores de Israel disse nesta quarta-feira (2) que estava impedindo o Secretário-Geral da ONU, António Guterres, de entrar no país porque ele não havia condenado “inequivocamente” o ataque de mísseis do Irã contra Israel.

    O Irã disparou mais de 180 mísseis balísticos contra Israel na terça-feira (1º) em meio a uma escalada nos combates entre seu representante no Líbano, o Hezbollah e Israel. Muitos foram interceptados no ar, mas alguns penetraram nas defesas de mísseis.

    Guterres emitiu na terça-feira uma breve declaração referenciando apenas os “últimos ataques no Oriente Médio” e condenando o conflito “com escalada após escalada”. Mais cedo na terça-feira, Israel havia enviado tropas para o sul do Líbano.

    O ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, disse que o fracasso de Guterres em denunciar o Irã o tornou persona non grata em Israel.

    “Qualquer um que não possa condenar inequivocamente o ataque hediondo do Irã contra Israel, como quase todos os países do mundo fizeram, não merece pisar em solo israelense”, disse Katz.

    “Israel continuará a defender seus cidadãos e a manter sua dignidade nacional, com ou sem António Guterres”, disse Katz.

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