Israel planeja reabrir restaurantes em março e retomar turismo com o Chipre
Coordenador nacional de resposta à pandemia fala em retomada gradual para evitar novos surtos; país terá app com 'Passe Verde' para imunizados contra Covid-19
Israel planeja reabrir restaurantes em 9 de março e retomar o turismo com viagens para o Chipre como parte de um retorno gradual à normalidade graças a campanha de vacinação contra Covid-19, disseram autoridades neste domingo (14).
Depois de mais de 41% dos israelenses terem recebido pelo menos uma dose da vacina da Pfizer, Israel disse que reabrirá parcialmente hotéis e academias em 23 de fevereiro para aqueles totalmente inoculados ou considerados imunes após a recuperação do novo coronavírus.
Para ter acesso, esses beneficiários terão que apresentar um “Passe Verde”, exibido em um aplicativo do Ministério da Saúde vinculado ao seu prontuário. O lançamento do aplicativo está programado para essa semana.
Nachman Ash, coordenador nacional de resposta à pandemia, disse que a reabertura de restaurantes e cafés de hotéis aconteceria “por volta de 9 de março”.
“Queremos abrir gradualmente, com cuidado para não ter outro surto e outro bloqueio”, disse ele à Ynet TV. Israel começou a reduzir seu terceiro lockdown há uma semana.
Na segunda-feira (8), o país assinou um acordo com a Grécia para aliviar as restrições de viagens de israelenses portadores do Passe Verde.
Recebendo o presidente cipriota Nicos Anastasiades neste domingo (14), seu homólogo israelense, Reuven Rivlin, disse que havia “entendimentos” semelhantes sobre a permissão de voos para o Chipre, que informou que cerca de 10% de seus turistas vinha de Israel.
Não foram fornecidas datas para a implementação dos acordos com a Grécia e Chipre. Israel se fechou quase totalmente para o tráfego aéreo internacional como uma precaução contra Covid-19 desde 26 de janeiro.
O país está prestes a aplicar a segunda dose da vacina em 30% de sua população de 9 milhões de habitantes, um marco para a redução de restrições. O país espera atingir uma cobertura vacinal de 50% e uma reabertura mais ampla no próximo mês.
A campanha da vacina é uma peça central da tentativa do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu de vencer um quinto mandato nas eleições de 23 de março.