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    Israel ouvirá os EUA, mas tomará as próprias decisões, diz gabinete de Netanyahu

    Governo israelense planeja retaliação a ataque realizado pelo Irã

    James Mackenzieda Reuters

    Israel ouvirá os Estados Unidos, mas decidirá suas ações de acordo com seu próprio interesse nacional, disse o gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu em uma declaração nesta terça-feira (15).

    A declaração foi anexada a um artigo do Washington Post que dizia que Netanyahu havia dito ao governo do presidente Joe Biden que Israel atacaria alvos militares iranianos, não nucleares ou petrolíferos.

    A declaração veio em meio a expectativas de que Israel atacaria em retaliação ao ataque de mísseis do Irã contra Israel em 1º de outubro. Esse ataque ocorreu após um conflito em rápida espiral entre Israel e o grupo Hezbollah apoiado pelo Irã no Líbano.

    Citando duas autoridades familiarizadas com o assunto, o Washington Post disse que Netanyahu havia dito ao governo Biden que estava disposto a atacar instalações militares em vez de petrolíferas ou nucleares no Irã, sugerindo um contra-ataque mais limitado com o objetivo de evitar uma guerra em grande escala.

    A ação retaliatória seria calibrada para evitar a percepção de “interferência política nas eleições dos EUA”, disse uma autoridade citada pelo Washington Post.

    “‏Ouvimos as opiniões dos Estados Unidos, mas tomaremos nossas decisões finais com base em nossos interesses nacionais”, disse o gabinete de Netanyahu, em uma declaração que também foi citada no artigo do Washington Post.

    Biden disse que não apoiaria um ataque às instalações nucleares do Irã e os mercados de petróleo estão nervosos com a perspectiva de um ataque israelense contra os campos de petróleo iranianos.

    Os estados do Golfo pressionaram Washington para impedir que Israel atacasse as instalações de petróleo do Irã porque estão preocupados que suas próprias instalações de petróleo possam ser atacadas pelos representantes de Teerã se o conflito aumentar.

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