Israel ordena evacuação obrigatória de cidade perto da fronteira com o Líbano
Residentes serão transferidos para pousadas subsidiadas pelo Estado, segundo o Ministério da Defesa
Os residentes de Kiryat Shmona, no norte de Israel, receberam uma ordem de evacuação, de acordo com um comunicado divulgado pelo Ministério da Defesa de Israel nesta sexta-feira (20).
Localizada perto da fronteira com o Líbano, Kiryat Shmona é o lar de 23 mil pessoas, disse o porta-voz do ministério, Mayan Lazarovich, à CNN, acrescentando que se tratava de uma “evacuação obrigatória”.
Os residentes serão transferidos para pousadas subsidiadas pelo Estado, segundo o ministério.
A evacuação foi aprovada pelo ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, e será liderada pelo município local juntamente com os ministérios do Turismo e da Defesa.
Mais tarde, nesta sexta-feira, as Forças de Defesa de Israel corrigiram a fala e disseram que a evacuação da cidade não é obrigatória.
Na última segunda-feira (16), as Forças de Defesa de Israel e outras agências anunciaram um plano para evacuar 28 comunidades que vivem num raio de 2 quilômetros da fronteira libanesa. Kiryat Shmona não estava na lista na época, mas está dentro do raio de localização.
Israel atinge alvos do Hamas
As Forças de Defesa de Israel atacaram mais de 100 alvos do Hamas na Faixa de Gaza durante a noite desta sexta-feira, em horário local, de acordo com uma declaração conjunta emitida pelas FDI e pela Autoridade de Valores Mobiliários de Israel.
“Durante a noite, os caças das FDI atacaram mais de uma centena de alvos terroristas pertencentes à organização extremista Hamas, incluindo um túnel subterrâneo, armazéns de armas e dezenas de centros de comando operacional”, dizia o comunicado.
Os ataques “neutralizaram” um esquadrão do Hamas e mataram um agente naval do grupo, Amjad Majed Muhammad Abu ‘Odeh. Os israelenses acreditam que ele estava envolvido no ataque de 7 de outubro.
Os bens e armas do Hamas localizados numa mesquita no bairro de Jabaliya, em Gaza, também foram destruídos.
De acordo com o comunicado, a mesquita foi usada como “posto de observação e base de preparação para o Hamas”.
