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    Israel não enviará delegação para negociar cessar-fogo, diz analista da CNN

    Decisão teria sido tomada após Hamas fazer alterações em proposta divulgada por Biden

    Eugenia YosefTim Listerda CNN

    Em meio a diferenças contínuas sobre a implementação de um acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza, o analista da CNN Barak Ravid relata que o governo de Israel decidiu não enviar uma delegação para novas negociações.

    Citando uma autoridade israelense, Ravid postou no X: “Os EUA, o Catar e o Egito estão pressionando fortemente o Hamas para que ele concorde com a proposta apresentada pelo presidente [Joe] Biden sem alterações. Em sua resposta, o Hamas apresentou demandas para dezenas de mudanças na proposta israelense”.

    “Estas são condições substanciais que o Hamas exige, que mudam os princípios da proposta israelense e o esboço apresentado pelo presidente Biden e não permitem avançar em direção a um acordo”, adicionou.

    “Há um entendimento com os EUA, Egito e Catar de que o objetivo agora é fazer o Hamas voltar ao esboço original que Biden apresentou e, até então, nenhuma delegação israelense será enviada ao Cairo ou Doha para novas negociações”, concluiu Ravid.

    A CNN entrou em contato com o gabinete do primeiro-ministro israelense para obter uma confirmação oficial de que uma delegação não será enviada, mas um funcionário afirmou que eles não tinham informações para compartilhar.

    Delegações israelenses já participaram de negociações de cessar-fogo no Cairo, no Egito, e em Doha, no Catar.

    Uma autoridade egípcia destacou à CNN que até às 19h desta quinta-feira (13), no horário local, as negociações estavam travadas por causa das lacunas entre as posições israelense e do Hamas. A fonte falou sob condição de anonimato, pois não está autorizada a falar com a imprensa.

    Na quarta-feira (12), o Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, disse que o Hamas havia proposto uma série de mudanças “que vão além das posições que eles haviam assumido anteriormente” e questionou se o grupo está negociando “de boa fé”.

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