Israel fechará embaixada na Irlanda devido a “políticas extremas anti-Israel”
Estas políticas incluem, de acordo com Israel, o reconhecimento de um Estado palestino
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Imagens feitas nesta segunda-feira (16) mostraram o exterior da embaixada de Israel em Dublin, na Irlanda, um dia depois de Israel ter anunciado que fecharia a embaixada devido às “políticas anti-israelenses extremas” do governo irlandês.
Estas políticas incluem, de acordo com Israel, o reconhecimento de um Estado palestino e o apoio a ações legais internacionais contra a guerra em Gaza.
Israel retirou o embaixador do país após o apoio da Irlanda sobre um Estado palestino em maio.
As tensões aumentaram na semana passada quando Dublin apoiou a África do Sul no Tribunal Internacional de Justiça (ICJ, da sigla em inglês) acusando Israel de genocídio.
Entenda os conflitos envolvendo Israel
No final de novembro, foi aprovado um cessar-fogo entre Israel e o Hezbollah. Isso acontece após meses de bombardeios do Exército israelense no Líbano.
A ofensiva causou destruição e obrigou mais de um milhão de pessoas a saírem de casa para fugir da guerra. Além disso, deixou dezenas de mortos no território libanês.
Assim como o Hamas, o Hezbollah e a Jihad Islâmica são grupos radicais financiados pelo Irã, e, portanto, inimigos de Israel.
A expectativa é que o acordo sirva de base para uma cessação das hostilidades mais duradoura.
Ao mesmo tempo, a guerra continua na Faixa de Gaza, onde militares israelenses combatem o Hamas e procuram por reféns que foram sequestrados há mais de um ano durante o ataque do grupo radical no território israelense no dia 7 de outubro de 2023. Na ocasião, mais de 1.200 pessoas foram mortas e 250 sequestradas.
Desde então, mais de 43 mil palestinos morreram em Gaza durante a ofensiva de Israel, que também destruiu praticamente todos os prédios no território palestino.
Em uma terceira frente de conflito, Israel e Irã trocaram ataques, que apesar de terem elevado a tensão, não evoluíram para uma guerra total.
Além disso, o Exército de Israel tem feito bombardeios em alvos de milícias aliadas ao Irã na Síria, no Iêmen e no Iraque.
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