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    Israel e hospital de campanha na Faixa de Gaza receberão conexão da Starlink

    Rede de satélites é propriedade do bilionário Elon Musk, que comemorou a aprovação pelo governo de Israel

    Palestinos deslocados, que fugiram de suas casas devido aos ataques israelenses, abrigam-se em um acampamento em Rafah
    Palestinos deslocados, que fugiram de suas casas devido aos ataques israelenses, abrigam-se em um acampamento em Rafah 08/02/2024REUTERS/Ibraheem Abu Mustafa

    Maayan Lubellda Reuters

    O governo israelense disse, nesta quarta-feira (14), que aprovou o uso dos serviços de satélite Starlink em um hospital de campanha na Faixa de Gaza e em Israel pela primeira vez.

    “As autoridades de segurança israelenses aprovaram a prestação de serviços Starlink no hospital de campanha dos Emirados Árabes Unidos que opera em Rafah”, informou o Ministério das Comunicações em comunicado.

    “As conexões Starlink de baixa latência e alta velocidade permitirão videoconferências com outros hospitais e diagnósticos remotos em tempo real”, afirmou.

    O Ministério das Comunicações também destacou que a Starlink, rede de satélites do empresário bilionário Elon Musk e a maior operadora de satélites do mundo, será habilitada em Israel pela primeira vez.

    “O uso dos serviços da empresa será limitado no início, com um uso mais amplo esperado no futuro”, ressaltaram.

    Musk comentou em uma postagem no X que apreciou muito a decisão de Israel, dizendo que espera que isso ajude tanto os civis israelenses quanto os palestinos em Gaza.

    Mais de 28 mil pessoas foram mortas e 68 mil ficaram feridas na Faixa de Gaza durante a campanha militar de Israel contra o Hamas, após o ataque do grupo armado contra Israel em 7 de outubro, que matou 1.200 pessoas e fez 253 reféns.

    A maioria dos hospitais de Gaza foram fechados, sendo que alguns deles foram diretamente atingidos por bombardeios ou ataques. Aqueles que ainda funcionam estão sob pressão crescente, à medida que as tropas israelitas se aproximam.

    Israel diz que o Hamas utiliza essas instalações médicas como cobertura para fins militares. O governo israelense enfrenta pressão internacional crescente para adiar um ataque planejado a Rafah, o último refúgio para palestinos deslocados no sul do território palestino.