Israel diz ter destruído sistema de túneis e esconderijo do 2º maior líder do Hamas em Gaza
Forças de defesa israelenses alegam que poço levava a túnel de 218 metros de comprimento; um apartamento-esconderijo de Yahya Sinwar também teria sido explodido
As Forças de Defesa de Israel (FDI) alegaram na sexta-feira (30) ter destruído uma rede de túneis e um dos “apartamentos-esconderijo” pertencentes a Yahya Sinwar, líder do Hamas em Gaza.
A 14ª Brigada de Combate de Reserva das FDI localizou e destruiu o apartamento perto da cidade de Gaza “nas últimas semanas”, segundo as FDI.
As FDI alegam que o apartamento fazia parte de “uma longa e ramificada rede de túneis” usada por altos funcionários do Hamas. Durante uma inspeção do apartamento, soldados da Unidade Yahalom descobriram um túnel de 20 metros de profundidade no subsolo.
O poço levava a um túnel de 218 metros de comprimento que continha uma rede elétrica, infraestrutura de ventilação e esgoto, bem como salas de oração, disse a FDI.
“O túnel foi construído para que fosse possível permanecer dentro dele e conduzir combates a partir dele por longos períodos de tempo”, disse as FDI em comunicado à imprensa. O túnel foi posteriormente destruído pela Unidade Yahalom.
A CNN não pode verificar de forma independente as afirmações do Exército de Israel.
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Antecedentes
No início de dezembro, as forças israelenses disseram ter cercado a casa de Sinwar. As FDI afirmaram que Sinwar não estava na casa e que se acreditava que estava escondido no subsolo em Gaza, mas um conselheiro sênior do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu disse que era “apenas uma questão de tempo até o capturarmos”.
Israel acusou publicamente Sinwar de ser o “cérebro” por trás do ataque terrorista do Hamas contra Israel em 7 de outubro – embora os especialistas digam que ele é provavelmente um entre vários – tornando-o um dos principais alvos da sua guerra em Gaza.
Ele foi eleito para o principal órgão de decisão do Hamas, o Politburo, em 2017 como líder político do Hamas na filial de Gaza. No entanto, desde então ele se tornou o líder de fato do Politburo, de acordo com uma pesquisa do Conselho Europeu de Relações Exteriores (ECFR).
Ele foi designado terrorista global pelo Departamento de Estado dos EUA desde 2015 e foi recentemente sancionado pelo Reino Unido e pela França.
