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    Israel diz que “não há limite” para ajuda humanitária a Gaza

    Bloqueio israelense, em meio à guerra contra o Hamas, acentuou níveis de fome e pobreza na região; país alega que tem permitido a entrada de suprimentos

    Avivit Delgoshenda Reuters

    Uma porta-voz do governo israelense disse nesta quarta-feira (28) que o país não impõe limites à quantidade de ajuda humanitária enviada a Gaza e que trabalha com vários órgãos para entregar os suprimentos aos palestinos no território.

    A porta-voz do gabinete do primeiro-ministro israelense, Tal Heinrich, disse que Israel está cooperando com os Emirados Árabes Unidos, a Jordânia, o Egito, a França e os Estados Unidos, bem como com outros grupos de ajuda da ONU e da UNRWA, na entrega de ajuda a Gaza, incluindo por via aérea.

    Israel diz que seu bloqueio a Gaza é essencial para destruir o grupo militante islâmico Hamas, que governa lá, e vê o grupo como uma ameaça existencial desde os ataques de 7 de outubro. O país alega que está permitindo suprimentos humanitários, e acusa agências de ajuda por falhas que dizem ter levado à fome aguda.

    Israel acusou a UNRWA, a agência de refugiados palestinos da ONU, da qual quase toda a população de Gaza dependia para necessidades básicas, de cumplicidade com o Hamas. Grandes doadores cessaram o financiamento da organização depois que surgiram alegações de que alguns de seus funcionários participaram dos ataques de 7 de outubro.

    Em reação a um pedido de um líder sênior do Hamas para os palestinos marcharem até a mesquita de Al-Aqsa em Jerusalém no início do Ramadã no próximo mês, Heinrich disse que Israel está concentrando esforços de segurança para manter a segurança dos locais de culto e áreas da Cisjordânia e de Jerusalém Oriental calmas, dizendo “é muito, muito lamentável que haja aqueles que estão tentando nos arrastar para guerras em outras frentes.”

    Israel disse que permitiria orações do Ramadã na Mesquita Al-Aqsa de Jerusalém, mas estabeleceu limites de acordo com as necessidades de segurança.

    Tanto Israel quanto o Hamas minimizam as perspectivas de uma trégua e os mediadores do Catar disseram que as questões mais controversas ainda precisam ser resolvidas.

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