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    Israel diz que matou suspeito que trabalhava para ONG dos EUA

    Médicos da Faixa de Gaza disseram que um total de cinco pessoas foram mortas no ataque, que, segundo eles, teve como alvo um veículo a leste de Khan Younis

    Nidal al-Mughrabi e Adam Makary e Menna AlaaElDin, da Reuters

    Militares israelenses afirmaram, neste sábado (30), que assassinaram uma pessoa que, segundo eles, teria participado dos ataques do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023. Os oficiais ainda disseram que ele seria funcionário em Gaza da World Central Kitchen, instituição de caridade sediada nos Estados Unidos.

    A agência de notícias oficial palestina WAFA informou que três funcionários da World Central Kitchen foram mortos quando um ataque israelense teve como alvo um veículo civil em Khan Younis, no sul de Gaza.

    Os militares de Israel não deram nenhuma prova sobre a acusação e a Reuters e a CNN não conseguiram verificar de forma independente a identidade do homem, e se ele participou do ataque a Israel no ano passado.

    Não houve nenhum comentário imediato da World Central Kitchen sobre a declaração israelense. O Hamas também não quis comentar.

    Médicos da Faixa de Gaza disseram que um total de cinco pessoas foram mortas no ataque, que, segundo eles, teve como alvo um veículo a leste de Khan Younis.

    Em um ataque posterior em Khan Younis, os médicos disseram que pelo menos nove palestinos foram mortos quando um ataque aéreo israelense atingiu um carro perto de uma multidão que recebia farinha, um veículo que era usado pelo pessoal de segurança encarregado de supervisionar as entregas de ajuda em Gaza.

    No total, pelo menos 32 palestinos foram mortos em ataques israelenses no enclave durante a noite de sexta e neste sábado, segundo médicos de Gaza.

    Entre eles, pelo menos sete morreram em um ataque israelense a uma casa no centro da Cidade de Gaza, de acordo com uma declaração da Defesa Civil de Gaza e da WAFA no início deste sábado.

    Novos esforços de cessar-fogo

    Enquanto isso, os líderes do Hamas devem chegar ao Cairo neste sábado (30) para se encontrar com autoridades egípcias sobre o cessar-fogo, dias depois que Israel e o Hezbollah concordaram com uma trégua no Líbano, disseram duas autoridades do grupo à Reuters.

    A visita é a primeira desde que os EUA anunciaram, no início desta semana, que retomariam esforços em colaboração com Catar, Egito e Turquia para negociar um cessar-fogo em Gaza.

    Espera-se que a delegação do Hamas se reúna com autoridades de segurança egípcias para explorar maneiras de chegar a um acordo de fim dos ataques de Israel e que possa garantir a libertação de reféns israelenses.

    Até o momento, o progresso foi limitado em uma série de negociações pontuais durante meses.

    O Hamas está buscando um acordo que encerre a guerra, enquanto o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirma que a guerra só terminará quando o Hamas for erradicado.

    A campanha militar de Israel em Gaza matou pelo menos 44.382 pessoas e deslocou quase toda a população do território pelo menos uma vez, segundo as autoridades de Gaza. Vastas áreas de Gaza estão em ruínas diante dos bombardeios do exército israelense.

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