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    Israel diz que garantiu US$ 8,7 bilhões de novo pacote de ajuda dos EUA

    País está em conflito contra o grupo Hamas em Gaza e o Hezbollah no Líbano

    Da Reuters

    Israel disse nesta quinta-feira (26) que garantiu um pacote de ajuda de 8,7 bilhões de dólares dos Estados Unidos para apoiar os seus esforços militares em curso e para manter uma vantagem militar no Oriente Médio.

    O pacote inclui 3,5 bilhões de dólares para aquisições essenciais em tempo de guerra, que já foram recebidos e reservados para compras militares críticas, e 5,2 bilhões de dólares destinados a sistemas de defesa aérea, incluindo o sistema anti-mísseis Iron Dome, o David’s Sling e um sistema laser avançado.

    Israel está atualmente lutando em duas frentes, contra o grupo Hamas em Gaza e o Hezbollah apoiado pelo Irã no Líbano.

    O anúncio da ajuda ocorreu após negociações no Pentágono entre Eyal Zamir, diretor-geral do Ministério da Defesa de Israel, e autoridades de defesa dos EUA, incluindo a subsecretária interina de Defesa para Políticas, Amanda Dory, disse o Ministério da Defesa de Israel em um comunicado.

    “Este investimento substancial fortalecerá significativamente sistemas críticos como o Iron Dome e o David’s Sling, ao mesmo tempo que apoiará o desenvolvimento contínuo de um sistema avançado de defesa a laser de alta potência atualmente em seus estágios finais de desenvolvimento”, afirmou.

    O ministério disse que o acordo sublinha a “parceria estratégica forte e duradoura entre Israel e os Estados Unidos e o compromisso férreo com a segurança de Israel”, particularmente na abordagem às ameaças à segurança regional do Irã e dos grupos apoiados pelo país.

    Entenda o conflito entre Israel e Hezbollah

    Israel tem lançado uma série de ataques aéreos em regiões do Líbano nos últimos dias. Na segunda-feira (23), o país teve o dia mais mortal desde a guerra de 2006, com mais de 500 vítimas fatais.

    Segundo os militares israelenses, os alvos são integrantes e infraestrutura bélica do Hezbollah, uma das forças paramilitares mais poderosas do Oriente Médio e que é apoiada pelo Irã. A ofensiva atingiu diversos pontos no Líbano, incluindo a capital do país, Beirute.

    Milhares de pessoas buscaram refúgio em abrigos e deixaram cidades do sul do país. Além disso, uma incursão terrestre não foi descartada. O Hezbollah e Israel começaram a trocar ataques após o início da guerra na Faixa de Gaza.

    O grupo libanês é aliado do Hamas, que invadiu o território israelense em 7 de outubro de 2023, matando centenas de pessoas e capturando reféns. Devido aos bombardeios, milhares de moradores do norte de Israel, onde fica a fronteira com o Líbano, tiveram que ser deslocados.

    O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu prometeu diversas vezes fazer com que esses cidadãos retornem para suas casas.

    No dia 17 de setembro, Israel adicionou o retorno desses moradores como um objetivo oficial de guerra.

    Um adolescente brasileiro de 15 anos morreu após um ataque aéreo israelense.

    O Itamaraty condenou a situação e pediu o fim das hostilidades. O governo brasileiro também avalia uma possível missão de resgate.

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