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    Israel diz que atacou local de produção de mísseis do Hezbollah antes do cessar-fogo

    Ofensiva israelense no Líbano foi intensificada antes da suspensão das hostilidades

    Da CNN

    O Exército de Israel afirma ter atingido a maior produção de mísseis guiados de precisão do Hezbollah antes do acordo de cessar-fogo no Líbano ter entrado em vigor.

    O local foi “usado para produzir mísseis superfície-superfície”, segundo as Forças de Defesa de Israel (FDI). Os militares acrescentaram que se tratava de um complexo subterrâneo na área de Janta, no Vale Beqaa, perto da fronteira com a Síria.

    “Devido à localização, o ponto era estratégico para milhares de componentes de armas e até mesmo agentes terroristas da Síria e do Líbano”, pontuaram as FDI.

    O Exército disse que conduziu vários ataques contra combatentes próximos do Hezbollah e contra a infraestrutura antes do ataque ao complexo.

    “Esta é a infraestrutura de produção de mísseis mais estratégica do Hezbollah no Líbano atingida durante a guerra. O ataque foi possível devido a informações precisas que foram coletadas e construídas ao longo dos anos”, declararam.

    Antes do cessar-fogo, Israel intensificou drasticamente os ataques no Líbano, atingindo partes centrais de Beirute – e não apenas os subúrbios do sul da capital dominados pelo Hezbollah.

    Entenda os conflitos no Oriente Médio

    No final de novembro, foi aprovado um cessar-fogo entre Israel e o Hezbollah. Isso acontece após meses de bombardeios do Exército israelense no Líbano.

    A ofensiva causou destruição e obrigou mais de um milhão de pessoas a saírem de casa para fugir da guerra. Além disso, deixou dezenas de mortos no território libanês.

    Assim como o Hamas, o Hezbollah e a Jihad Islâmica são grupos radicais financiados pelo Irã, e, portanto, inimigos de Israel.

    A expectativa é que o acordo sirva de base para uma cessação das hostilidades mais duradoura.

    Ao mesmo tempo, a guerra continua na Faixa de Gaza, onde militares israelenses combatem o Hamas e procuram por reféns que foram sequestrados há mais de um ano durante o ataque do grupo radical no território israelense no dia 7 de outubro de 2023. Na ocasião, mais de 1.200 pessoas foram mortas e 250 sequestradas.

    Desde então, mais de 43 mil palestinos morreram em Gaza durante a ofensiva de Israel, que também destruiu praticamente todos os prédios no território palestino.

    Em uma terceira frente de conflito, Israel e Irã trocaram ataques, que apesar de terem elevado a tensão, não evoluíram para uma guerra total.

    Além disso, o Exército de Israel tem feito bombardeios em alvos de milícias aliadas ao Irã na Síria, no Iêmen e no Iraque.

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