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    Israel convoca reservistas para possível suspensão de cessar-fogo em Gaza

    Forças Armadas do país temem que Hamas não cumpra prazo deste sábado para liberar reféns

    James MackenzieJana ChoukeirMaha El Dahanda Reuters

    As Forças Armadas de Israel convocaram reservistas para se prepararem para uma possível retomada dos combates na Faixa de Gaza Gaza caso o Hamas não cumpra o prazo deste sábado (15) para libertar mais reféns israelenses.

    Sob acordo de cessar-fogo, em vigor desde 19 de janeiro, o grupo armado concordou em soltar mais três reféns no sábado. Entretanto, ele disse esta semana que suspendeu a libertação por causa do que classificou como violações dos termos do entendimento por Israel.

    O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, respondeu dizendo que todos os reféns deveriam ser libertados até o meio-dia de sábado ou ele “deixaria o inferno explodir”.

    O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, alertou na terça-feira (11) que Israel retomará “combates intensos” se o Hamas não cumprir o prazo, mas não disse quantos reféns deveriam ser libertados.

    O premiê ordenou aos militares que reúnam forças em Gaza e nos arredores, e os militares anunciaram pouco depois que estavam enviando forças adicionais para o sul de Israel, incluindo a mobilização de reservistas.

    O impasse ameaça reacender um conflito que devastou a Faixa de Gaza, deslocou internamente a maior parte de sua população e causou escassez de alimentos, água corrente e abrigo, além de levar o Oriente Médio à beira de uma guerra regional mais ampla.

    Autoridades israelenses comentaram que os ministros do governo apoiaram a ameaça de Trump de “cancelar” o cessar-fogo, a menos que todos os reféns restantes sejam libertados no sábado.

    O Hamas disse que continua comprometido com o acordo, mas não concordou em soltar os detidos.

    Uma autoridade palestina próxima às negociações afirmou que os mediadores intensificaram a intervenção “para evitar que as coisas se transformem em uma crise real”.

    Solicitado a comentar sobre a situação atual, outro representante do Hamas falou à Reuters, sem dar detalhes: “Os contatos estão em andamento”.

    A guerra de Gaza foi desencadeada pelo ataque liderado pelo Hamas ao sul de Israel em 7 de outubro de 2023, no qual pelo menos 1.200 pessoas foram mortas e mais de 250 foram levadas como reféns para Gaza, segundo registros israelenses.

    Em resposta, Israel iniciou uma ofensiva militar contra o Hamas que devastou o território palestinos e matou mais de 48 mil pessoas, de acordo com autoridades de saúde de Gaza.

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