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    Israel atinge 100 alvos do Hamas em bombardeio; hospitais de Gaza podem ficar fora de serviço por falta de combustível

    Forças de Israel também realizaram ataques a Cisjordânia, onde prenderam o porta-voz do Hamas no território

    Richard GreeneManveena SuriWayne ChangEyad Kourdida CNN

    As Forças de Defesa de Israel (FDI) atacaram mais de 100 alvos do Hamas na Faixa de Gaza nesta sexta-feira (20), de acordo com uma declaração conjunta emitida pelas FDI e pela Autoridade de Valores Mobiliários de Israel.

    “Durante a noite, os caças das FDI atacaram mais de uma centena de alvos terroristas pertencentes à organização extremista Hamas, incluindo um túnel subterrâneo, armazéns de armas e dezenas de centros de comando operacional”, dizia o comunicado.

    Os ataques “neutralizaram” um esquadrão do Hamas e mataram um agente naval do grupo, Amjad Majed Muhammad Abu ‘Odeh. Os israelenses acreditam que ele estava envolvido no ataque de 7 de outubro.

    As FDI também realizaram a prisão Hassan Yousef, o porta-voz do Hamas na Cisjordânia, na quinta-feira (19), durante ataques na região.

    Yousef foi preso “sob suspeita de agir em nome do Hamas”, disse a Agência de Segurança de Israel, Shin Bet, à CNN nesta sexta.

    Ele é uma importante figura política palestina, servindo como porta-voz oficial do Hamas na Cisjordânia e ocupando um assento no Conselho Legislativo Palestino.

    A CNN informou anteriormente que se acreditava que Yousef estava entre os mais de 60 membros do Hamas detidos por Israel em ataques na Cisjordânia, o território palestino ocupado por Israel que sente cada vez mais o impacto dos combates em Gaza.

    Falta de energia em hospitais

    A escassez de combustível, água e eletricidade está deixando os hospitais em Gaza sem funcionar e, em alguns casos, “fora de serviço”, disse um alto funcionário da agência de ajuda humanitária.

    A escassez de combustível está fazendo com que os residentes de Gaza recorram ao uso de água contaminada, já que a maior parte da água não é potável porque precisa de unidades de tratamento para processamento, o que requer combustível, disse Hiba Tibi, diretor da CARE na Cisjordânia e em Gaza, à CNN.

    “Precisamos de combustível para transportar a água limpa para a população. Tudo isso está ficando muito complicado”, disse Tibi.

    “O mais importante para nós é garantir que temos acesso a combustível, para hospitais e unidades de tratamento de água em Gaza.”

    “Se tivermos água, eletricidade e combustível para gerar essas duas principais necessidades, a situação poderá parecer melhor… para permitir salvar vidas”, acrescentou Tibi.

    Mais de 60% das instalações de cuidados primários estão fechadas e os hospitais em Gaza estão à beira do colapso devido à falta de energia, medicamentos, equipamento e pessoal especializado, de acordo com uma declaração do Gabinete das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) na quinta.

    A OHCA acrescentou que as pessoas consomem cada vez mais água de fontes inseguras, arriscando a morte e colocando a população em risco de surto de doenças infecciosas.

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