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    Israel atinge 100 alvos do Hamas em bombardeio; hospitais de Gaza podem ficar fora de serviço por falta de combustível

    Forças de Israel também realizaram ataques a Cisjordânia, onde prenderam o porta-voz do Hamas no território

    Bombardeio de Israel na Cidade de Gaza
    Bombardeio de Israel na Cidade de Gaza 11/10/2023REUTERS/Saleh Salem

    Richard GreeneManveena SuriWayne ChangEyad Kourdida CNN

    As Forças de Defesa de Israel (FDI) atacaram mais de 100 alvos do Hamas na Faixa de Gaza nesta sexta-feira (20), de acordo com uma declaração conjunta emitida pelas FDI e pela Autoridade de Valores Mobiliários de Israel.

    “Durante a noite, os caças das FDI atacaram mais de uma centena de alvos terroristas pertencentes à organização extremista Hamas, incluindo um túnel subterrâneo, armazéns de armas e dezenas de centros de comando operacional”, dizia o comunicado.

    Os ataques “neutralizaram” um esquadrão do Hamas e mataram um agente naval do grupo, Amjad Majed Muhammad Abu ‘Odeh. Os israelenses acreditam que ele estava envolvido no ataque de 7 de outubro.

    As FDI também realizaram a prisão Hassan Yousef, o porta-voz do Hamas na Cisjordânia, na quinta-feira (19), durante ataques na região.

    Yousef foi preso “sob suspeita de agir em nome do Hamas”, disse a Agência de Segurança de Israel, Shin Bet, à CNN nesta sexta.

    Ele é uma importante figura política palestina, servindo como porta-voz oficial do Hamas na Cisjordânia e ocupando um assento no Conselho Legislativo Palestino.

    A CNN informou anteriormente que se acreditava que Yousef estava entre os mais de 60 membros do Hamas detidos por Israel em ataques na Cisjordânia, o território palestino ocupado por Israel que sente cada vez mais o impacto dos combates em Gaza.

    Falta de energia em hospitais

    A escassez de combustível, água e eletricidade está deixando os hospitais em Gaza sem funcionar e, em alguns casos, “fora de serviço”, disse um alto funcionário da agência de ajuda humanitária.

    A escassez de combustível está fazendo com que os residentes de Gaza recorram ao uso de água contaminada, já que a maior parte da água não é potável porque precisa de unidades de tratamento para processamento, o que requer combustível, disse Hiba Tibi, diretor da CARE na Cisjordânia e em Gaza, à CNN.

    “Precisamos de combustível para transportar a água limpa para a população. Tudo isso está ficando muito complicado”, disse Tibi.

    “O mais importante para nós é garantir que temos acesso a combustível, para hospitais e unidades de tratamento de água em Gaza.”

    “Se tivermos água, eletricidade e combustível para gerar essas duas principais necessidades, a situação poderá parecer melhor… para permitir salvar vidas”, acrescentou Tibi.

    Mais de 60% das instalações de cuidados primários estão fechadas e os hospitais em Gaza estão à beira do colapso devido à falta de energia, medicamentos, equipamento e pessoal especializado, de acordo com uma declaração do Gabinete das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) na quinta.

    A OHCA acrescentou que as pessoas consomem cada vez mais água de fontes inseguras, arriscando a morte e colocando a população em risco de surto de doenças infecciosas.

    Este conteúdo foi criado originalmente em inglês.

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