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    Israel ataca alvo do Hamas em Gaza após lançamento de balões incendiários

    Militares disseram ter destruído fábrica de armas do grupo islâmico que controla o enclave; não há relato de vítimas

    Uma aeronave de Israel bombardeou um local pertencente ao Hamas na Faixa de Gaza durante a madrugada em resposta a balões incendiários lançados do enclave palestino, disseram militares israelenses nesta sexta-feira (2).

    O Hamas, grupo islâmicos que controla Gaza, confirmou que um de seus locais foi atingido. Os militares israelenses disseram que atingiram uma fábrica de armas do Hamas. Não houve relatos de vítimas.

    Desde o cessar-fogo de 21 de maio, encerrando 11 dias de combates entre Israel  e Hamas, os palestinos em Gaza lançaram balões carregados com material incendiário esporadicamente pela fronteira, causando incêndios que queimaram campos em Israel.

    Os palestinos dizem que os balões têm como objetivo pressionar Israel a reduzir as restrições ao enclave costeiro que foram reforçadas durante os combates de maio.

    Os lançamentos de balões diminuíram depois que Israel afrouxou algumas restrições a Gaza na semana passada. Mas na quinta-feira (1º), balões foram lançados novamente, causando pelo menos quatro incêndios florestais perto de cidades israelenses ao longo da fronteira.

    “Em resposta ao balão incendiário [lançado] em direção ao território israelense hoje, os jatos de combate IDF (militares israelenses) atingiram um local de fabricação de armas pertencente ao Hamas”, disseram os militares, em um comunicado.

    O porta-voz do Hamas, Fawzi Barhoum, chamou os ataques israelenses de “reação ostensiva” e disse que os palestinos estavam “pressionando (Israel), forçando a respeitar os direitos do povo e a retroceder em suas posições injustas”.

    O Egito e as Nações Unidas intensificaram os esforços de mediação sobre os ataques israelenses e os lançamentos de balões em Gaza, embora os incidentes não tenham levado a uma escalada mais ampla.

    Pelo menos 250 palestinos e 13 israelenses foram mortos no conflito de maio, que viu militantes de Gaza dispararem foguetes contra cidades israelenses e Israel realizar ataques aéreos em todo o enclave costeiro.