Israel alerta que trégua no Líbano pode colapsar se Hezbollah não recuar
Tanto Israel quanto o Hezbollah têm repetidamente se acusado mutuamente de violar os termos do acordo de cessar-fogo, embora ele tenha se mantido em grande parte
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Explosões registradas no sul do Líbano em meio a ataques de Israel contra o Hezbollah em agosto de 2024 • Reuters
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Equipes libanesas de defesa civil e de combate a incêndios chegam à área danificada após os ataques israelenses, enquanto cerca de 10 explosões são ouvidas na área sul da capital Beirute, Líbano, em 27 de setembro de 2024. • Anadolu Agency via Reuters
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Fumaça densa paira no ar do sul do Líbano após ataques de Israel em setembro de 2024 • Reuters
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Destruição após ataque israelense em Beirute, no Líbano • Reuters
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Fumaça é vista no vilarejo de Khiam, no sul do Líbano, em meio às contínuas hostilidades transfronteiriças entre o Hezbollah e as forças israelenses • Stringer/Reuters (25.jun.24)
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O Chefe do Estado-Maior Geral das Forças de Defesa de Israel, Herzi Halevi, realiza uma reunião de avaliação após a agência de inteligência israelense Mossad ter plantado explosivos nas baterias de dispositivos de pager que detonaram no Líbano em 17 de setembro de 2024 • Forças de Defesa de Israel (FDI)/ Handout/Anadolu via Getty Image
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Pessoas assistindo ao discurso de líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah • Reuters
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Fumaça no vilarejo de Kfar Kila, sul do Líbano em 20 de setembro de 2024 • Karamallah Daher/Reuters
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Oficiais usam equipamentos pesados de construção para remover escombros de assentamentos fortemente danificados após o ataque aéreo do exército israelense no sul de Beirute, Líbano, em 21 de setembro de 2024 • Houssam Shbaro/Anadolu via Getty Images
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Fumaça causada por ataques no sul do Líbano • Aziz Taher/Reuters (23.set.24)
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Fumaça no sul do Líbano perto da fronteira com Israel • Karamallah Daher/Reuters (24.set.24)
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Fumaça em Tyre, sul do Líbano • Aziz Taher/Reuters (23.set.24)
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Sistema de defesa de Israel intercepta foguetes vindos do Líbano • Avi Ohayon/Reuters (25.set.24)
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Local de ataque israelense nos subúrbios ao sul de Beirute, no Líbano • Amr Abdallah Dalsh/Reuters (24.set.24)
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Foguetes são lançados do Líbano em direção a Israel • Gil Eliyahu/Reuters (23.set.24)
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Fumaça de ataques israelenses se espalha pelo sul do Líbano. • Reuters
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Mulheres deslocadas no Líbano após ataques de Israel • Fadel Itani/NurPhoto
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Nuvens de fumaça sobre o sul do Líbano após ataque israelense vistas de Tiro, Líbano • Amr Abdallah Dalsh/Reuters (25.set.24)
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Fumaça no sul do Líbano após ataque israelense • Amr Abdallah Dalsh/Reuters (26.set.24)
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Prédios destruídos após ataques de Israel no Líbano • Reuters
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Fumaça sobe acima do horizonte de Beirute, capital do Líbano • Reuters
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Escombros de edifícios destruídos após ataques israelenses em Saksakiyeh, no sul do Líbano • Ali Hankir/Reuters (26.set.24)
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Sírios deixam o Líbano de volta para Siria após ofensivas aéreas de Isael • Yamam al Shaar/Reuters (25.set.24)
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Fumaça no sul do Líbano • Karamallah Daher/Reuters (27.set.24)
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Bombardeio destrói casa em Saksakiyeh, no sul do Líbano • Aziz Taher/Reuters
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Membros das forças armadas montam guarda após um ataque israelense, em meio às hostilidades transfronteiriças entre o Hezbollah e as forças israelenses, nos subúrbios ao sul de Beirute, Líbano, 27 de setembro de 2024. • Mohamed Azakir/Reuters
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Fumaça no sul do Líbano • Karamallah Daher/Reuters (24.set.24)
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Explosões atingem sul do Líbano • Reuters
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Israel diz ter matado comandantes do Hezbollah nos ataques ao Líbano na sexta-feira • REUTERS
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Nuvem de fumaça no Líbano após ataques israelenses. • Reuters
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Carros que ficaram inutilizáveis são vistos em área danificada após o ataque aéreo do exército israelense no distrito de Dahieh, no sul de Beirute, no Líbano, em 21 de setembro de 2024 • Houssam Shbaro/Anadolu via Getty Images
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Fumaça sobe da destruição de prédios alvos de ataques aéreos israelenses em uma rua no subúrbio sul de Beirute, no Líbano • Stringer/picture alliance via Getty Images
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Janela que foi danificada depois que um foguete disparado do Líbano atingiu perto de casas em 25 de agosto de 2024 em Acre, Israel • Amir Levy/Getty Images
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Uma mulher inspeciona casa que foi danificada por um foguete disparado do Líbano em 25 de agosto de 2024 em Manot, Israel • Amir Levy/Getty Images
Israel alertou, neste domingo (5), que o acordo de cessar-fogo com o Hezbollah pode entrar em colapso se o grupo não se retirar para além do Rio Litani, no sul do Líbano, uma das principais estipulações da trégua.
Tanto Israel quanto o Hezbollah têm repetidamente se acusado mutuamente de violar os termos do acordo, embora ele tenha se mantido em grande parte.
As duas partes concordaram em interromper as hostilidades por pelo menos 60 dias a partir de 27 de novembro.
Nesse período, os combatentes do Hezbollah deveriam recuar 40 quilômetros da fronteira entre Israel e Líbano, enquanto as forças terrestres israelenses se retiravam do território libanês.
O acordo de cessar-fogo estipulou que, antes de 26 de janeiro, os únicos grupos armados presentes ao sul do Litani deveriam ser os militares libaneses e as forças de paz da ONU.
Neste domingo, o ministro da Defesa israelense, Israel Katz, disse: “Se o Hezbollah não se retirar para além do rio Litani, não haverá acordo.”
“Israel busca manter o acordo no Líbano e continuará a aplicá-lo integralmente e sem concessões para garantir o retorno seguro dos moradores do norte [israelense] para suas casas”, disse Katz, de acordo com seu porta-voz.
“Mas a primeira condição para a implementação do acordo é a retirada completa da organização terrorista Hezbollah além do Rio Litani, o desmantelamento de todas as armas e o desmantelamento da infraestrutura terrorista na área pelo Exército libanês – algo que ainda não aconteceu”, ele continuou.
O líder do Hezbollah, Naim Qassem, disse em um discurso no sábado que cabia ao grupo decidir se cumpriria ou não o período de 60 dias.
“Nossa paciência [em relação às violações israelenses do cessar-fogo] pode acabar ou pode persistir como está agora e quando decidirmos agir, vocês verão isso imediatamente.”
Ataques de retaliação ocorreram em várias ocasiões após a trégua ter sido implementada. Israel conduziu inúmeras operações no sul do Líbano, enquanto o Hezbollah disparou contra territórios ocupados por Israel, citando violações da trégua israelense.
Menos de uma semana após sua entrada em vigor, a força de paz das Nações Unidas no Líbano, a Unifil, disse que Israel havia violado o acordo de cessar-fogo “aproximadamente 100” vezes.
No sábado, a Unifil disse que as forças de paz viram uma escavadeira pertencente ao Exército israelense “destruindo um barril azul marcando a linha de retirada entre o Líbano e Israel em Labbouneh, bem como uma torre de observação pertencente às Forças Armadas Libanesas imediatamente ao lado de uma posição da Unifil lá”.
A “destruição deliberada e direta de propriedades claramente identificáveis da Unifil e da infraestrutura pertencente às Forças Armadas Libanesas pelas Forças de Defesa de Israel é uma violação flagrante da resolução 1701 (uma resolução de 2006 que pede a cessação total das hostilidades entre Israel e o Hezbollah) e do direito internacional”, disse a Unifil.
A CNN pediu comentários às FDI sobre as acusações da Unifil.
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