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    Invasão ao Capitólio: comissão parlamentar vai apurar responsabilidade de Trump

    Policiais que participaram da contenção da invasão ao Congresso dos EUA em janeiro depuseram nesta terça-feira (27) e relataram ameaças

    Heloísa Vilela, da CNN, em Nova York

     

    Quatro policiais que atuaram na segurança do Capitólio, sede do Congresso dos Estados Unidos, durante invasão ao prédio em janeiro deste ano prestaram depoimento nesta terça-feira (27) a uma comissão parlamentar instalada para investigar as razões do ataque.

    Os oficiais relataram aos congressistas terem sofrido ameaças dos manifestantes, terem sentido medo de morrer. Um relatou que os manifestantes pretendiam atacá-lo com a sua própria arma, enquanto outro relatou situações mais tensas para a sua segurança do que durante a atuação na Guerra do Iraque.

    Segundo os parlamentares presentes ao depoimento, a comissão pretende se estender ao longo de 2022 e vai apurar possíveis conexões entre os manifestantes que invadiram o Capitólio com o ex-presidente Donald Trump, ex-auxiliares, deputados e senadores aliados.

    Em 6 de janeiro deste ano, protestantes invadiram a sede do Congresso americano em uma tentativa de evitar a certificação do resultado das eleições presidenciais de 2020, quando os americanos votaram para eleger Joe Biden como presidente do país. Apoiadores de Trump, os manifestantes apontam fraudes nunca comprovadas no resultado das urnas.

    O Congresso precisou ser evacuado para que os manifestantes fossem retirados e a votação pudesse prosseguir. Apesar disso, parlamentares republicanos chegaram a dizer que os invasores eram “turistas” visitando o Capitólio e negando a existência da invasão, o que levou um dos policiais depoentes a socar a mesa e gritar com congressistas.

    Ataque ao Capitólio em 06 de janeiro de 2021
    Ataque ao Capitólio em 06 de janeiro de 2021
    Foto: Shannon Stapleton/Reuters