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    Indígenas pedem “asilo” norueguês para árvore brasileira

    Sonia Guajajara, líder da Apib, justificou a ação dizendo que o país nórdico foi o único que proibiu totalmente o desmatamento em seu território

    da Reuters

    Indígenas da Amazônia entregaram, nesta terça-feira (21), um jatobá à embaixada da Noruega em Brasília e pediram o status de “refugiada” para a árvore, em um protesto simbólico contra a destruição da floresta amazônica.

    O protesto ocorreu no mesmo dia em que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) discursou na Assembleia-Geral da ONU e defendeu o que descreveu como a luta de seu governo contra o desmatamento –o que é contestado por ambientalistas.

    O ato em Brasília foi realizado pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib).

    Sonia Guajajara, líder da Apib, pediu ajuda da Noruega para salvar a árvore e a floresta amazônica, dizendo que o país nórdico foi o único do mundo que proibiu o desmatamento totalmente em seu território.

    “Hoje a Amazônia se tornou uma zona de guerra, 90% do desmatamento é ilegal”, disse ela, pedindo um boicote aos produtos que contribuem para o desmatamento no Brasil.

    Bolsonaro, que defende a exploração econômica da floresta amazônica para mineração e agropecuária, tem sido criticado pelo aumento do desmatamento sob seu governo.

    Na ONU, o presidente disse que as leis ambientais brasileiras são um modelo para o mundo e prometeu acabar com o desmatamento ilegal, embora grupos ambientalistas tenham recebido seu discurso com ceticismo.

    A embaixada da Noruega em Brasília abriu suas portas para o jatobá levado pelos indígenas em um caminhão, e a árvore foi plantada no terreno da representação diplomática.

     

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