Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Imagens de satélite confirmam ataques a depósito da Cruz Vermelha em Mariupol

    CNN Brasil entrou contato com a Cruz Vermelha que confirma o dano em galpão, mas diz que não há equipe no local desde 15 de março

    Paul P. MurphyNathan HodgeSandi Sidhuda CNN

    O depósito da Cruz Vermelha no centro de Mariupol teria sido atingido por pelo menos dois ataques militares, confirmam novas imagens de satélite da Maxar Technologies.

    Na quarta-feira (30), o Batalhão Azov – uma unidade que começou como uma milícia ultranacionalista, mas foi integrada às Forças Armadas Ucranianas – afirmou em seu canal Telegram que o armazém teria sido atingido por ataques militares russos, postando uma imagem do complexo maior como evidência.

    A CNN Brasil entrou contato com a Cruz Vermelha que confirma o dano em galpão, mas diz que não há equipe no local desde 15 de março.

    A CNN obteve uma imagem de satélite da Maxar Technologies que confirma a alegação. Citando imagens adicionais que capturou, a empresa disse que o extremo norte do depósito foi atingido em algum momento entre 19 e 22 de março. Um segundo ataque militar, no extremo sul do edifício, ocorreu em algum momento entre 23 e 26 de março.

    Dados de satélites sensoriais do Sistema de Informações sobre Incêndio para Gerenciamento de Recursos da NASA também confirmaram que várias explosões foram detectadas nas proximidades em 20 de março e todos os dias entre 22 e 25 de março.

    O porta-voz do Comitê Internacional da Cruz Vermelha, Jason Straziuso, disse à CNN que é um armazém da Cruz Vermelha. “Não temos uma equipe no terreno, então não temos outras informações, incluindo possíveis vítimas ou a extensão dos danos”, disse Straziuso. “Podemos dizer que já distribuímos todos os suprimentos de ajuda no armazém”.

    Liudmyla Denisova, comissária de direitos humanos do Parlamento ucraniano, pediu que a “comunidade mundial condenasse” o bombardeio do prédio. “Este é outro crime de guerra do exército russo de acordo com o Estatuto de Roma do Tribunal Penal Internacional e uma violação grosseira das Convenções de Genebra de 1949”, disse ela.

    Não havia informações sobre vítimas, acrescentou Denisova. A CNN entrou em contato com o Ministério da Defesa russo para comentar.

    Tópicos