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    Houthis reivindicam ataque a petroleiro no Mar Vermelho; veja vídeo da explosão

    Grupo apoiado pelo Irã diz que ataca navios internacionais perto do Iêmen em apoio aos palestinos em guerra em Gaza

    Da Reuters

    Os Houthis do Iêmen, um grupo apoiado pelo Irã, divulgou um vídeo na terça-feira (1º) mostrando um navio sendo atingido por um míssil e explodindo em chamas.

    De acordo com agências de segurança marítima e fontes que monitoram a área, dois navios sofreram danos após serem atingidos por mísseis e um drone marítimo no porto de Hodeidah, no Mar Vermelho do Iêmen.

    Ambos os navios relataram que suas tripulações estavam seguras.

    Veja vídeo:

    A Reuters conseguiu verificar a localização do petroleiro Cordelia Moon por meio do Sistema de Identificação Automática (AIS) do navio. A identidade do navio foi verificada pela correspondência de imagens de arquivo. A data foi verificada por meio de relatórios corroborantes.

    Os Houthis lançaram ataques a navios internacionais perto do Iêmen desde novembro do ano passado em solidariedade aos palestinos na guerra entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza.

    Entenda a escalada nos conflitos do Oriente Médio

    ataque com mísseis do Irã a Israel no dia 1º marcou uma nova etapa do conflito regional no Oriente Médio. De um lado da guerra está Israel, com apoio dos Estados Unidos. Do outro, o Eixo da Resistência, que recebe apoio financeiro e militar do Irã e que conta com uma série de grupos paramilitares.

    São sete frentes de conflito abertas atualmente: a República Islâmica do Irã; o Hamas, na Faixa de Gaza; o Hezbollah, no Líbano; o governo Sírio e as milícias que atuam no país; os Houthis, no Iêmen; grupos xiitas no Iraque; e diferentes organizações militantes na Cisjordânia.

    Israel tem soldados em três dessas frentes: Líbano, Cisjordânia e Faixa de Gaza. Nas outras quatro, realiza bombardeios aéreos.

    O Exército israelense iniciou uma “operação terrestre limitada” no Líbano no dia 30 de setembro, dias depois de Israel matar o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, em um bombardeio ao quartel-general do grupo, no subúrbio de Beirute.

    As Forças de Defesa de Israel afirmam que mataram praticamente toda a cadeia de comando do Hezbollah em bombardeios semelhantes realizados nas últimas semanas. No dia 23 de setembro, o Líbano teve o dia mais mortal desde a guerra de 2006, com mais de 500 vítimas fatais.

    Ao menos dois adolescentes brasileiros morreram nos ataques. O Itamaraty condenou a situação e pediu o fim do conflito. Com o aumento das hostilidades, o governo brasileiro anunciou uma operação para repatriar brasileiros no Líbano.

    Na Cisjordânia, os militares israelenses tentam desarticular grupos contrários à ocupação de Israel ao território palestino.

    Já na Faixa de Gaza, Israel busca erradicar o Hamas, responsável pelo ataque de 7 de outubro que deixou mais de 1.200 mortos, segundo informações do governo israelense. A operação israelense matou mais de 40 mil palestinos, segundo o Ministério da Saúde do enclave, controlado pelo Hamas.

    O líder do Hamas, Yahya Sinwar, segue escondido em túneis na Faixa de Gaza, onde também estariam em cativeiro dezenas de israelenses sequestrados pelo Hamas.

    Quem é Ismail Haniyeh, líder político do Hamas morto no Irã

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