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    Houthis prometem manter ataques no Mar Vermelho após ofensiva liderada pelos EUA

    Jatos americanos interceptaram míssil lançado por rebeldes; ataques atrapalham navegação internacional e fazem navios desviarem da área estratégica para o comércio

    Aziz El Yaakoubida Reuters , Riade

    O negociador-chefe dos houthis, do Iêmen, disse nesta segunda-feira (15) que a posição do grupo não mudou desde os ataques aéreos liderados pelos Estados Unidos contra suas posições e alertou que os ataques a navios com destino a Israel continuarão.

    Na semana passada, aviões de guerra, navios e submarinos dos EUA e do Reino Unido lançaram dezenas de ataques aéreos no Iêmen em retaliação aos ataques dos houthis contra navios no Mar Vermelho, os quais o movimento alinhado ao Irã considerou uma resposta à ofensiva de Israel em Gaza.

    “Os ataques para deter os navios israelenses ou aqueles que se dirigem aos portos da Palestina ocupada continuarão”, disse Mohammed Abdulsalam à Reuters.

    Ele afirmou que o grupo ainda estava exigindo o fim da guerra em Gaza e a entrega de ajuda humanitária ao norte e ao sul da Faixa de Gaza.

    “Não queremos uma escalada nos mares Vermelho e Arábico”, disse Abdulsalam. Foram os Estados Unidos e o Reino Unido que estavam militarizando o Mar Vermelho com seus navios de guerra, acrescentou.

    “Nossa comunicação …continua a esclarecer nossa posição e a confirmar que todos os navios comerciais nos mares Vermelho e Arábico estão seguros, com exceção dos navios israelenses ou daqueles que se dirigem a Israel, apenas e tão somente”, disse ele.

    Israel tem negado regularmente ter vínculos com embarcações que foram atacadas no Mar Vermelho, e várias linhas de navegação internacionais interromperam as entregas ou mudaram para rotas mais longas e mais caras.

    “Nossa posição vem de princípios religiosos, morais e humanitários … bem como em resposta aos apelos do povo da Palestina … para apoiar os oprimidos na Faixa de Gaza”, afirmou Abdulsalam.

    O movimento houthi controla grande parte do Iêmen após quase uma década de guerra contra uma coalizão apoiada pelos EUA e liderada pela Arábia Saudita.

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