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    Houthis detêm funcionários de organizações da ONU e dos EUA no Iêmen

    Oficiais de inteligência do grupo islâmico invadiram as casas e escritórios e confiscaram os telefones e computadores dos 11 reféns

    Da Reuters Dubai

    As forças de segurança dos Houthis detiveram 11 funcionários das Nações Unidas no Iêmen nos últimos três dias. A ONU está buscando a libertação segura e incondicional dos reféns o mais rápido possível, disse o porta-voz da organização, Stephane Dujarric, nesta sexta-feira (7).

    Dujarric disse que a ONU estava muito preocupada com os acontecimentos e buscava esclarecimentos dos Houthis sobre o motivo da detenção dos cidadãos iemenita.

    As duas mulheres e nove homens trabalham para cinco agências diferentes da ONU e para o emissário das Nações Unidas para o Iémen.

    “Estamos buscando todos os canais disponíveis para garantir a libertação segura e incondicional de todos eles o mais rápido possível”, disse o porta-voz.

    “Em uma série de ataques, oficiais de inteligência Houthi armados detiveram pelo menos nove funcionários da ONU, três funcionários do grupo pró-democracia financiado pelos EUA, Instituto Democrático Nacional (NDI), e três funcionários de um grupo local de direitos humanos”, disseram três membros do governo do Iêmen reconhecido internacionalmente à Reuters nesta sexta-feira (7).

    Oficiais de inteligência do grupo islâmico, que controla a capital Sanaa e grande parte do norte do país, invadiram as casas e escritórios dos funcionários, confiscando telefones e computadores.

    O governo reconhecido internacionalmente controla principalmente partes do sul do Iémen.

    O Instituto Democrático Nacional não respondeu imediatamente a um pedido de confirmação ou comentário da Reuters.

    Um porta-voz dos Houthis não comentou imediatamente.

    Os Houthis, que estão alinhados com o Irã, atacaram a navegação no Mar Vermelho, atraindo ataques aéreos dos Estados Unidos e do Reino Unido.

    O grupo deteve cerca de 20 funcionários iemenitas da embaixada dos EUA em Sanaa nos últimos três anos. A embaixada suspendeu as operações em 2014.

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