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    Hezbollah diz que “continuará resistência” após acordo de cessar-fogo no Líbano

    Este foi o primeiro pronunciamento do grupo libanês desde o anúncio da trégua com Israel

    Da Reuters

    O Hezbollah declarou nesta quarta-feira (27) que continuará a resistência e ficará ao lado dos palestinos. O pronunciamento acontece no mesmo dia em que o cessar-fogo entre Israel e o grupo no Líbano entrou em vigor.

    Este foi o primeiro comentário do centro de operações do Hezbollah desde que o acordo foi anunciado, na terça-feira (26), no horário de Brasília.

    Anteriormente, Hassan Fadlallah, integrante sênior do grupo libanês, pontuou que o grupo emergiria da guerra mais forte e mais numeroso.

    Entenda os conflitos no Oriente Médio

    No final de novembro, foi aprovado um cessar-fogo entre Israel e o Hezbollah. Isso acontece após meses de bombardeios do Exército israelense no Líbano.

    A ofensiva causou destruição e obrigou mais de um milhão de pessoas a saírem de casa para fugir da guerra. Além disso, deixou dezenas de mortos no território libanês.

    Assim como o Hamas, o Hezbollah e a Jihad Islâmica são grupos radicais financiados pelo Irã, e, portanto, inimigos de Israel.

    A expectativa é que o acordo sirva de base para uma cessação das hostilidades mais duradoura.

    Ao mesmo tempo, a guerra continua na Faixa de Gaza, onde militares israelenses combatem o Hamas e procuram por reféns que foram sequestrados há mais de um ano durante o ataque do grupo radical no território israelense no dia 7 de outubro de 2023. Na ocasião, mais de 1.200 pessoas foram mortas e 250 sequestradas.

    Desde então, mais de 43 mil palestinos morreram em Gaza durante a ofensiva de Israel, que também destruiu praticamente todos os prédios no território palestino.

    Em uma terceira frente de conflito, Israel e Irã trocaram ataques, que apesar de terem elevado a tensão, não evoluíram para uma guerra total.

    Além disso, o Exército de Israel tem feito bombardeios em alvos de milícias aliadas ao Irã na Síria, no Iêmen e no Iraque.

    *Com informações da CNN

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