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    Hezbollah confirma morte de comandante Muhammad Srour

    Israel disse mais cedo nesta quinta-feira (26) que o ataque contra Beirute matou o chefe do Comando Aéreo do Hezbollah

    Jomana Karadshehda CNN

    O Hezbollah confirmou que um de seus comandantes, Muhammad Hussein Srour, foi morto nesta quinta-feira (26), mas não elaborou as circunstâncias em torno da morte.

    O grupo apoiado pelo Irã disse que Srour foi morto “na estrada para Jerusalém”, em referência àqueles que estão lutando para apoiar as pessoas em Gaza, em um comunicado divulgado pouco depois da meia-noite desta sexta-feira (27), no horário local.

    Mais cedo nesta quinta-feira, o exército israelense disse que os ataques aos subúrbios ao sul de Beirute mataram Srour. As forças de Israel disseram que o homem era o chefe do Comando Aéreo do Hezbollah.

    O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu aprovou a “operação de assassinato” durante seu voo para Nova York para a Assembleia Geral das Nações Unidas, de acordo com seu gabinete.

    Entenda o conflito entre Israel e Hezbollah

    Israel tem lançado uma série de ataques aéreos em regiões do Líbano nos últimos dias. Na segunda-feira (23), o país teve o dia mais mortal desde a guerra de 2006, com mais de 500 vítimas fatais. Segundo os militares israelenses, os alvos são integrantes e infraestrutura bélica do Hezbollah, uma das forças paramilitares mais poderosas do Oriente Médio e que é apoiada pelo Irã.

    A ofensiva atingiu diversos pontos no Líbano, incluindo a capital do país, Beirute. Milhares de pessoas buscaram refúgio em abrigos e deixaram cidades do sul do país.

    Além disso, uma incursão terrestre não foi descartada.

    O Hezbollah e Israel começaram a trocar ataques após o início da guerra na Faixa de Gaza. O grupo libanês é aliado do Hamas, que invadiu o território israelense em 7 de outubro de 2023, matando centenas de pessoas e capturando reféns.

    Devido aos bombardeios, milhares de moradores do norte de Israel, onde fica a fronteira com o Líbano, tiveram que ser deslocados. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu prometeu diversas vezes fazer com que esses cidadãos retornem para suas casas.

    No dia 17 de setembro, Israel adicionou o retorno desses moradores como um objetivo oficial de guerra.

    Um adolescente brasileiro de 15 anos morreu após um ataque aéreo israelense. O Itamaraty condenou a situação e pediu o fim das hostilidades. O governo brasileiro também avalia uma possível missão de resgate.

    Quase toda a população de Gaza foi deslocada em meio à nova ofensiva israelense

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