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    Hamas tem centro de comando sob o hospital Al-Shifa, diz autoridade dos EUA

    Informação surge após comentários feitos no domingo (12) por um representante da Casa Branca de que o hospital, que é o maior de Gaza, não estava sendo usado apenas para tratar civis

    Jake Tapperda CNN

    Um representante dos Estados Unidos com conhecimento da inteligência americana diz que o Hamas tem um centro de comando sob o hospital Al-Shifa, usa combustível destinado ao hospital e os seus combatentes agrupam-se regularmente dentro e ao redor de Al-Shifa.

    A informação surge após comentários feitos no domingo (12) por um representante da Casa Branca de que o hospital, que é o maior de Gaza, não estava sendo usado apenas para tratar civis.

    “Você pode ver até mesmo em relatórios de código aberto que o Hamas usa hospitais, junto com muitas outras instalações civis, para comando e controle, para armazenar armas, para abrigar seus combatentes”, disse o Conselheiro de Segurança Nacional, Jake Sullivan, no programa State of the Union, da CNN, no domingo.

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    “Sem entrar em um hospital específico ou uma alegação específica, este é o histórico do Hamas, tanto historicamente como neste conflito.”

    Israel insistiu que é justificado tomar medidas militares em torno do hospital, apesar das críticas da ONU e de outros. O governo israelense anunciou que criou corredores de evacuação e pediu pela retirada de civis, além de fornecer combustível.

    O Hamas e os funcionários do hospital negaram a acusação do centro de comando.

    “Não há razão para que não possamos tirar os pacientes de lá, em vez de deixar o Hamas usá-lo como centro de comando para o terrorismo, para os foguetes que disparam contra Israel, para os túneis terroristas que usam para matar civis israelenses”, disse o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, em entrevista ao programa State of the Union.

    Netanyahu acrescentou que Israel está “agindo com cuidado quando se trata de hospitais. Mas também não vamos dar imunidade aos terroristas”.

    A CIA se recusou a comentar.

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