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    Hamas executa cinco palestinos em Gaza; mortes do tipo não aconteciam desde 2017

    Duas das vítimas foram condenadas por acusações de espionagem para Israel; as outras três aconteceram por assassinato

    Nidal Almughrabida Reuters

    O grupo islâmico Hamas, no poder em Gaza, executou cinco palestinos, neste domingo (4), dois deles por acusações de espionagem para Israel que remontam o período de 2015 e 2009, informou o Ministério do Interior.

    As execuções que ocorreram na madrugada em horário local, por enforcamento ou fuzilamento, foram as primeiras nos territórios palestinos desde 2017. Casos anteriores do tipo atraíram críticas de grupos de direitos humanos.

    A declaração do ministério não forneceu os nomes completos de nenhuma das vítimas. Apenas foi dito que três foram condenados por assassinato. Os dois espiões condenados, de 44 e 54 anos, deram a Israel informações que levaram ao assassinato de palestinos, disse o jornal.

    O gabinete do primeiro-ministro israelense, que supervisiona os serviços de inteligência do país, não quis comentar.

    “A execução foi realizada após a conclusão de todos os procedimentos legais. As decisões foram definitivas, com implementação obrigatória, depois que todos os condenados tiveram plenos direitos de defesa”, disse o comunicado.

    A Reuters não pôde apurar as informações imediatamente.

    Grupos palestinos e internacionais de direitos humanos condenaram a pena de morte e instaram o Hamas e a Autoridade Palestina, que exerce um autogoverno limitado na Cisjordânia ocupada por Israel, a acabar com a prática.

    A lei palestina diz que o presidente Mahmoud Abbas tem a palavra final sobre se as execuções podem ser realizadas. Mas ele não seu governo não contempla Gaza.

    Desde que o Hamas islamista tomou o controle de Gaza de Abbas em 2007, seus tribunais condenaram dezenas de palestinos à morte e executaram 27 até agora, segundo grupos de direitos humanos.

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