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    Hamas diz que 33 reféns foram mortos durante guerra na Faixa de Gaza

    Grupo divulgou vídeo no sábado (30) de pessoa capturada na Faixa de Gaza

    Da CNN

    O Hamas disse nesta segunda-feira (2) que 33 reféns foram mortos durante a guerra com Israel na Faixa de Gaza, sem esclarecer suas nacionalidades. Também não há detalhes sobre as circunstâncias dessas mortes.

    O grupo radical acrescentou que outros reféns desapareceram. O Exército israelense não comentou o relato e o vídeo até o momento.

    “Com a continuação de sua guerra louca, você pode perder seus reféns para sempre. Faça o que você tem que fazer antes que seja tarde demais”, pontuou o Hamas em declaração dirigida a Israel.

    O grupo publicou logo depois um vídeo que detalhava quando e como os reféns foram mortos, culpando o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu.

    O Hamas pediu o fim da guerra e a retirada total de Israel de Gaza como parte de qualquer acordo para libertar os reféns restantes. Netanyahu disse que o conflito continuará até que o Hamas seja erradicado e não represente mais ameaça a Israel.

    Vídeo de refém em Gaza

    No sábado, o grupo radical publicou um vídeo mostrando um refém israelense-americano em Gaza. Ele se identificou, se dirigiu à família, ao primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e ao presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump.

    A mãe do refém disse que recebeu garantias do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, de que “as condições estão maduras” para um acordo para libertação das pessoas detidas na Faixa de Gaza.

    Um dos objetivos de guerra do governo israelense é fazer com que os reféns sejam soltos.

    Entenda o conflito na Faixa de Gaza

    Israel realiza intensos ataques aéreos na Faixa de Gaza desde o ano passado, após o Hamas ter invadido o país e matado 1.200 pessoas, segundo contagens israelenses. Além disso, o grupo radical mantém dezenas de reféns.

    O Hamas não reconhece Israel como um Estado e reivindica o território israelense para a Palestina.

    O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, prometeu diversas vezes destruir as capacidades militares do Hamas e recuperar as pessoas detidas em Gaza.

    Além da ofensiva aérea, o Exército de Israel faz incursões terrestres no território palestino. Isso fez com que grande parte da população de Gaza fosse deslocada.

    A ONU e diversas instituições humanitárias alertaram para uma situação humanitária catastrófica na Faixa de Gaza, com falta de alimentos, medicamentos e disseminação de doenças.

    A população israelense faz protestos constantes contra Netanyahu, acusando o premiê de falhar em fazer um acordo de cessar-fogo para os reféns sejam libertados.

    *com informações da Reuters

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