Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Hackers vazam dados de mil policiais de Belarus em fim de semana de protestos

    O governo afirmou que irá encontrar e punir os responsáveis pelo vazamento dos dados

    Reuters

    Um grupo de hackers anônimos vazou os dados pessoais de mil policiais de Belarus em retaliação à repressão dos protestos contra o presidente Alexander Lukashenko que acontecem no país neste final de semana.

    “Como as prisões continuam, continuaremos a publicar dados em grande escala”, afirmou o grupo em um comunicado distribuído pelo canal de notícias da oposição Nexta Live através do aplicativo Telegram. 

    Leia também:
    Polícia de Belarus prende centenas de manifestantes na capital
    Putin promete crédito de US$ 1,5 bilhão a Belarus em encontro com Lukashenko
    Ao menos 100 mil manifestantes vão às ruas em Belarus por renúncia de Lukashenko

    Manifestante protesta contra resultado de eleição presidencial em Belarus
    Manifestante protesta contra resultado de eleição presidencial em Belarus
    Foto: Vasily Fedosenko -13.ago.2020/ Reuters

    “Ninguém será mantido em anonimato nem mesmo embaixo de uma balaclava”, disseram em alusão às máscaras utilizadas pelos policiais de Belarus.

    O governo afirmou que irá encontrar e punir os responsáveis pelo vazamento dos dados, que foi amplamente disseminado pelo Telegram durante a noite de sábado (19).

    “As forças, meios e tecnologias à disposição dos órgãos de corregedoria permitem identificar e processar a esmagadora maioria dos culpados pelo vazamento de dados pessoais”, disse Olga Chemodanova, porta-voz do Ministério de Assuntos Internos.

    A lealdade das forças de segurança de Belarus é crucial para que Lukashenko se mantenha no poder após a eleição presidencial do mês passado. Ele conquistou uma vitória esmagadora, mas é acusado pelos opositores de ter cometido fraude para conseguir o seu sexto mandato consecutivo.

    Os policiais de Belarus prenderam milhares de pessoas para enfrentar uma onda de protestos e greves, muitas vezes utilizando máscaras, balaclavas ou capacetes de choque para esconder os rostos. Alguns manifestantes arrancaram à força as máscaras de alguns policiais.

    O governo disse que 390 mulheres foram detidas durante os protestos de sábado contra Lukashenko, mas a maioria foi liberada.

    Tópicos