Guerra em Gaza: EUA acreditam que acordo de cessar-fogo está próximo
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Autoridades dos Estados Unidos acreditam que as partes envolvidas na guerra na Faixa de Gaza estão se aproximando de fechar um acordo de cessar-fogo, disse o porta-voz da Casa Branca John Kirby nesta terça-feira (17) em uma entrevista à Fox News.
"Acreditamos — e os israelenses disseram isso — que estamos nos aproximando [de um acordo], e sem dúvida, acreditamos nisso, mas também somos cautelosos em nosso otimismo", pontuou Kirby.
"Já estivemos nessa posição antes, onde não conseguimos chegar à linha de chegada", ponderou.
Kirby não respondeu quando perguntado se o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu estava viajando para o Cairo para negociações.
Hamas diz que cessar-fogo é possível
O Hamas disse que um acordo de cessar-fogo e libertação de reféns em Gaza é possível se Israel parar de estabelecer novas condições, de acordo com uma declaração nesta terça.
A declaração acontece depois que fontes informadas sobre reuniões relacionadas às negociações de cessar-fogo disseram à Reuters que um acordo era esperado para ser assinado nos próximos dias.
Entenda o conflito na Faixa de Gaza
Israel realiza intensos ataques aéreos na Faixa de Gaza desde o ano passado, após o Hamas ter invadido o país e matado 1.200 pessoas, segundo contagens israelenses. Além disso, o grupo radical mantém dezenas de reféns.
O Hamas não reconhece Israel como um Estado e reivindica o território israelense para a Palestina.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, prometeu diversas vezes destruir as capacidades militares do Hamas e recuperar as pessoas detidas em Gaza.
Além da ofensiva aérea, o Exército de Israel faz incursões terrestres no território palestino. Isso fez com que grande parte da população de Gaza fosse deslocada.
A ONU e diversas instituições humanitárias alertaram para uma situação humanitária catastrófica na Faixa de Gaza, com falta de alimentos, medicamentos e disseminação de doenças.
A população israelense faz protestos constantes contra Netanyahu, acusando o premiê de falhar em fazer um acordo de cessar-fogo para os reféns sejam libertados.