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    Guerra de Israel: Brasil tenta evitar veto de Rússia e EUA no Conselho de Segurança da ONU, dizem fontes

    Diplomatas experientes que acompanham as negociações explicam que os dois países são os mais resistentes e ambos têm poder de veto

    Raquel Landim

    O Brasil tenta evitar o veto de Estados Unidos e Rússia para conseguir aprovar sua proposta de resolução para a guerra Israel-Hamas no Conselho de Segurança da ONU. O país ocupa a presidência do órgão.

    Diplomatas experientes que acompanham as negociações explicam que os dois países são os mais resistentes e ambos têm poder de veto.

    A Rússia insiste em uma linguagem mais dura em relação a Israel, o que é inadmissível para os americanos.

    Vídeo — Análise: os impasses do Conselho de Segurança da ONU

    “Para os russos, é uma forma de expor os americanos, que sempre insistem em condenações duras sobre a invasão da Ucrânia”, explicou um diplomata brasileiro à CNN.

    Para os americanos, a comparação é descabida já que Israel está reagindo a um atentado terrorista ao atacar Gaza.

    Os diplomatas sabem que a missão de encontrar um consenso é muito difícil, mas tentam encontrar uma versão mais “aguada” do texto, mas que seja a “possível”.

    A proposta brasileira pede a libertação dos reféns israelenses e pausas humanitárias para que a ajuda chegue a Gaza.

    A proposta brasileira, que deve ser apreciada nesta terça-feira (17) no Conselho de Segurança, precisa de nove dos 15 votos para ser aprovada e não pode ter nenhum veto dos cinco membros permanentes, o que inclui Estados Unidos e Rússia.

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