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    Grupo Wagner ofereceu segredos russos à Ucrânia em troca de territórios, diz jornal

    Segundo reportagem do Washington Post, dados seriam fornecidos em troca de as forças ucranianas se afastarem de Bakhmut; líder mercenário negou as acusações

    Da CNN

    Yevgeny Prigozhin, chefe do Grupo Wagner, negou um relatório de que ele propôs compartilhar inteligência russa com Kiev em troca de território cedido em torno da cidade sitiada de Bakhmut – uma negação que veio dias depois que o líder do grupo militar privar emitiu uma série de críticas revelando profundas fissuras dentro de Moscou sobre a guerra na Ucrânia.

    O artigo do Washington Post foi baseado em uma leva de documentos de inteligência dos EUA, altamente confidenciais, vazados nas mídias sociais em abril, que revelaram o grau em que os EUA penetraram em Wagner e no Ministério da Defesa da Rússia.

    O Post informou no domingo que Prigozhin se ofereceu para dar aos militares ucranianos informações sobre as posições das tropas russas se Kiev retirasse suas forças da área ao redor de Bakhmut, que continua sendo um campo de batalha chave na tentativa de avanço do Kremlin pelo leste da Ucrânia.

    Prigozhin fez a oferta ao diretório de inteligência militar da Ucrânia, conhecido como HUR, em janeiro, alegou o Post. Ele citou um documento vazado afirmando que Prigozhin se encontrou com oficiais do HUR em um país não especificado na África.

    Mas o chefe do grupo paramilitar russo especulou que a história poderia ter sido plantada por seus inimigos, de acordo com uma mensagem de áudio postada em seu canal no Telegram na segunda-feira (15).

    “Posso dizer com confiança, se estamos falando sério, que não estive na África pelo menos desde o início do conflito, mas na verdade alguns meses antes do início da SMO (Operação Militar Especial)”, disse.

    (Reportagem de Kostan Nechyporenko, Victoria Butenko, Anna Chernova e Sana Noor Haq)

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