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    Grupo paramilitar russo recupera corpos de mercenários mortos no Mali

    Mercenários do Grupo Wagner morreram em confronto com forças revolucionárias em julho

    Guy Faulconbridgeda Reuters

    O grupo mercenário russo Wagner disse que os combatentes recuperaram os corpos dos seus mercenários mortos numa batalha em julho com rebeldes tuaregues e islamistas durante uma tempestade de areia no deserto do Mali.

    O Mali, onde as autoridades militares tomaram o poder em golpes de estado em 2020 e 2021, luta contra uma insurgência islâmica que já dura há anos.

    Wagner disse em julho que sofreu pesadas perdas na batalha, mas deu poucos detalhes.

    “Uma operação foi concluída com sucesso para devolver os corpos de nossos irmãos, que em julho de 2024 heroicamente iniciaram a luta contra os islâmicos, muitas vezes em menor número”, disse Wagner em um raro comunicado no Telegram na noite de terça-feira (8).

    A perda da batalha em julho ilustrou os perigos enfrentados pelas forças mercenárias russas que trabalham para unidades militares, que lutam para conter separatistas e ramificações poderosas do Estado Islâmico e da Al Qaeda na árida região do Sahel, no Mali, Burkina Faso e Níger.

    Wagner disse que os seus combatentes passaram por uma área desértica perto de Tinzaouaten, no norte do Mali, que estava “cheia de militantes Azawad”.

    “Os corpos dos nossos irmãos caídos retornarão à pátria”, disse Wagner. “Não deixamos os nossos, e todos eles – vivos ou mortos – voltarão para casa.”

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