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    Grupo de direitos civis diz que processará governo Biden por ação sobre imigração

    American Civil Liberties Union comparou medida que limita pedidos de asilo na fronteira com o México àquelas tomadas durante o governo Trump

    Presidente dos EUA Joe Biden em Arlington
    Presidente dos EUA Joe Biden em Arlington 27/5/2024 REUTERS/Ken Cedeno

    Jack Forrestda CNN

    A American Civil Liberties Union (União Americana pelas Liberdades Civis, em tradução livre) disse que processará o governo de Joe Biden por sua nova ação executiva que autoriza o fechamento temporário da fronteira dos Estados Unidos com o México para requerentes de asilo que cruzem a passagem ilegalmente.

    A informação foi confirmada por um funcionário do grupo de advocacia jurídica à CNN, comparando a medida àquelas tomadas durante o governo Trump.

    “Nós processamos com sucesso o presidente Trump — esse é o caso que argumentei alguns anos atrás, dissemos que era ilegal quando ele tentou uma proibição de [pedido de] asilo que achamos muito semelhante à que o presidente Biden está fazendo”, pontuou Lee Gelernt, vice-diretor do Projeto de Direitos dos Imigrantes da ACLU, no “News Central” da CNN.

    “Achamos que [a medida] continua ilegal. E então contestaremos isso no tribunal”, adicionou.

    A ordem executiva usa uma autoridade conhecida como “212(f)”, um regulamento usado sob o governo Trump e amplamente criticado na época pelos democratas.

    A CNN relatou anteriormente que alguns agentes de Justiça expressaram dúvidas de que as mudanças propostas pudessem sobreviver ao litígio, com a nova medida programada para entrar em vigor à meia-noite desta quarta-feira (4).

    “Não estamos dizendo que todos têm direito a asilo, mas fizemos uma promessa solene após a Segunda Guerra Mundial: nunca enviaríamos pessoas de volta sem ao menos examiná-las”, destacou Gelernt.

    “Esta política [anunciada] significará nem mesmo uma triagem para ver se as pessoas estão em grave perigo” por causa de visões religiosas ou políticas, adicionou.

    *Priscilla Alvarez, MJ Lee e Arlette Saenz, da CNN, contribuíram para esta reportagem