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    Grande operação israelense em Rafah não derrotará o Hamas, diz Casa Branca

    EUA entendem que há maneiras melhores de perseguir liderança do Hamas

    Trevor HunnicuttDoina Chiacuda Reuters

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    O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, acredita que uma grande operação militar israelense na cidade de Rafah não ajudará no objetivo do país de derrotar o Hamas, disse a Casa Branca nesta quinta-feira (9).

    “Atacar Rafah, na opinião dele, não promoverá esse objetivo”, destacou o porta-voz John Kirby em entrevista coletiva a repórteres.

    Kirby pontuou que o Hamas foi pressionado significativamente por Israel e que agora há maneiras melhores de perseguir o que resta da liderança do grupo do que uma operação com risco significativo para civis.

    “O argumento de que de alguma forma estamos nos afastando de Israel, ou não estamos dispostos a ajudá-los a derrotar o Hamas, simplesmente não condiz com os fatos”, adicionou Kirby.

    As negociações no Cairo sobre um possível acordo de libertação de reféns terminaram aparentemente sem solução, afirmou uma autoridade de Israel nesta quinta. Assim, Israel prosseguirá com a operação em Rafah conforme planejado, acrescentou a fonte.

    “Ainda acreditamos que há um caminho a seguir, mas será necessária alguma liderança de ambos os lados”, ponderou Kirby.

    “E será necessário um pouco de coragem moral de ambos os lados para finalmente podermos chegar a essa mesa e assinar este acordo”, complementou.

    Kirby ressaltou ainda que consultas entre EUA e Israel sobre alternativas para uma grande operação terrestre em Rafah estão em andamento.

    “Essa é uma escolha que Israel terá de fazer”, advertiu sobre a ofensiva na densamente povoada Rafah. “E esperamos que não [ataque]”, concluiu.

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