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    Gabinete do governo de Israel deve votar cessar-fogo no sábado, diz fonte

    Gabinete de segurança, que é menor, ainda deve se reunir nesta sexta (17)

    Lauren Izsoda CNN

    O gabinete do governo de Israel deve realizar no sábado (18) a votação completa sobre o acordo de cessar-fogo e libertação de reféns, anunciado na quarta-feira (15), com o Hamas, de acordo com uma autoridade israelense.

    Antes disso, o gabinete de segurança – que é menor – ainda se reúne sexta-feira (17) para votar o acordo, ainda conforme autoridade.

    Inicialmente, esperava-se que a reunião do gabinete ocorresse nesta quinta-feira (16), mas o gabinete do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, informou que obstáculos de última hora ainda estavam sendo resolvidos na mesa de negociações em Doha.

    Funcionários do primeiro-ministro indicaram anteriormente que o gabinete só se reuniria quando essas questões fossem resolvidas.

    O acordo será implementado em três fases, sendo que a primeira teria duração de 42 dias. Segundo o primeiro-ministro do Catar, ele terá início no dia 19 de janeiro.

    Na primeira, seriam libertados 33 reféns mantidos pelo Hamas e seus aliados desde 7 de outubro de 2023. Em troca, Israel libertaria “muitas centenas” de prisioneiros palestinos. A Suprema Corte do país ouvirá petições de qualquer um que se oponha à libertação de prisioneiros palestinos.

    Israel acredita que a maioria dos 33 reféns a serem libertados na primeira fase do acordo ainda estão vivos.

    Entenda o conflito na Faixa de Gaza

    Israel realiza intensos ataques aéreos na Faixa de Gaza desde o ano passado, após o Hamas ter invadido o país e matado 1.200 pessoas, segundo contagens israelenses. Além disso, o grupo radical mantém dezenas de reféns.

    O Hamas não reconhece Israel como um Estado e reivindica o território israelense para a Palestina.

    O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, prometeu diversas vezes destruir as capacidades militares do Hamas e recuperar as pessoas detidas em Gaza.

    Além da ofensiva aérea, o Exército de Israel faz incursões terrestres no território palestino. Isso fez com que grande parte da população de Gaza fosse deslocada.

    A ONU e diversas instituições humanitárias alertaram para uma situação humanitária catastrófica na Faixa de Gaza, com falta de alimentos, medicamentos e disseminação de doenças.

    A população israelense faz protestos constantes contra Netanyahu, acusando o premiê de falhar em fazer um acordo de cessar-fogo para os reféns sejam libertados.

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