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    G7 busca posição unificada sobre mandado de prisão contra Netanyahu

    TPI disse ter encontrado “motivos razoáveis” para acreditar que Netanyahu tem responsabilidade criminal por crimes de guerra, incluindo “fome como método de guerra”

    Alexander RatzRachel MoreKeith Weirda Reuters

    O G7, o grupo das sete maiores economias do mundo, busca uma posição unificada sobre o mandado de prisão contra o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, segundo o ministro de Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani.

    O mandado foi emitido na semana passada pelo Tribunal Penal Internacional (TPI).

    “Precisamos estar unidos nisso”, declarou Tajani após sediar a primeira sessão de um encontro de dois dias entre ministros de Relações Exteriores dos países do G7.

    Os Estados Unidos, nação integrante do G7, rejeitaram a decisão do TPI. O presidente Joe Biden a descreveu como “escandalosa”.

    Tajani, que faz parte de um governo de coalizão aparentemente dividido sobre a questão do TPI, expressou o desejo de que o G7 tenha o mesmo posicionamento.

    “Conversamos sobre isso. Vamos avaliar se podemos ter uma parte no comunicado final dedicada a isso, estamos trabalhando para encontrar um acordo”, destacou Tajani.

    O TPI emitiu mandados de prisão na última quinta-feira (21) contra Netanyahu, o ex-ministro da Defesa Yoav Gallant e também para um líder do Hamas, Ibrahim Al-Masri, por crimes de guerra e contra a humanidade em Gaza.

    Israel condenou a decisão como “vergonhosa e absurda”.

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