Idalia se torna furacão de categoria 3 pouco antes de atingir os EUA; autoridades da Flórida fazem alerta
Tempestade está acelerando, agora se movendo a 29 km/h; ventos podem atingir mais de 200 km/h
O furacão Idalia se intensificou para uma tempestade de categoria 3, com ventos fortes de 201 km/h, antes de sua chegada à costa do Golfo da Flórida na manhã desta quarta-feira (30), de acordo com o Centro Nacional de Furacões (NHC).
Idalia está agora a cerca de 97 km a oeste de Cedar Key e 145 km ao sul de Tallahassee, enquanto continua seu caminho em direção a Big Bend, na Flórida. A tempestade também está acelerando, agora se movendo a 29 km/h.
“Idalia poderá continuar a fortalecer-se antes de atingir a costa de Big Bend, na Flórida, dentro de algumas horas”, disse o NHC.
Áreas que serão atingidas pelo furacão Idalia nos EUA
- Big Bend
- Saint Marks/Baía de Apalachee
- São Petersburgo/Baía de Tampa
- Savannah, Geórgia
O furacão Idalia sofreu uma intensificação rápida e impressionante nas últimas 24 horas, com ventos máximos aumentando 89 km/h, passando de um furacão de categoria 1 com ventos de 121 km/h para um furacão de categoria 3 com ventos de 201 km/h.
O NHC acrescentou que “embora Idalia deva enfraquecer após a chegada ao continente, é provável que ainda seja um furacão enquanto se move pelo sul da Geórgia e perto da costa do estado ou do sul da Carolina do Sul na noite de hoje”.
O chefe dos bombeiros de Madeira Beach alertou os residentes que chegará um ponto em que as autoridades de emergência não poderão mais resgatá-los.
“Nossos caminhões de bombeiros não são feitos para passar por mais de um metro de profundidade”, disse Clint Belk à CNN. “Vai chegar a um ponto em que simplesmente não conseguiremos chegar até você.”
Ele acrescentou que até mesmo o veículo de alta vazão do departamento, um veículo militar desativado, teve problemas para chegar a alguns locais esta manhã, à medida que as águas subiam na área. Madeira Beach fica no condado de Pinellas, na área da Baía de Tampa.
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Belk disse que as atuais inundações que a área está vendo “não são nem o pior”.
“O pior deve nos atingir por volta das 10h, 11h desta manhã [horário local]. E são 5h30 da manhã. Portanto, o que vivemos aqui não é nem o pior”, disse.
Ele pediu aos residentes – especialmente os residentes de longa data da Flórida que viram outros furacões passarem despercebidos nas áreas – a levarem Idalia a sério e permitirem que as autoridades os resgatem enquanto ainda podem.
“Você pode substituir sua casa, pode substituir seus pertences. Você tem que zelar pela sua segurança e pela segurança da sua família”, disse.