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    Furacão Fiona atinge ilhas como tempestade de categoria 3 vai para as Bermudas

    Arquipélago caribenho teve fortes chuvas e inundações; Fenômeno natural também causou destruição na República Dominicana e Porto Rico

    Reuters

    O furacão Fiona atingiu as Ilhas Turks e Caicos como uma poderosa tempestade de categoria 3, nesta terça-feira (20), com fortes chuvas e provocando inundações no arquipélago caribenho.

    Isso acontece após o furacão abrir um caminho de destruição pela República Dominicana e Porto Rico.

    Autoridades dos Estados Unidos disseram que a tempestade matou quatro pessoas em Porto Rico. Uma quinta pessoa foi morta em Guadalupe no início da semana.

    O secretário de Saúde dos EUA, Xavier Becerra, declarou emergência de saúde pública em Porto Rico, liberando fundos e equipamentos federais para ajudar a ilha.

    A tempestade atingiu Grand Turk, a maior ilha de Turks e Caicos na manhã de terça-feira, antes de atingir seu principal aglomerado de ilhas várias horas depois.

    Fortalecido com ventos de 201 km/h, Fiona estava indo para o norte em direção às Bermudas, e deve ocorrer como uma tempestade de categoria 4 na quinta-feira (22), segundo informações do Centro Nacional de Furacões (NHC).

    Autoridades canadenses alertaram para fortes condições pós-tropicais atingindo Nova Escócia, Terra Nova, New Brunswick e Price Edward Island até sábado (24).

    A vice-governadora de Turks e Caicos, Anya Williams, disse que a falta de energia atingiu cinco ilhas, mas nenhuma morte ainda foi relatada.

    “Fechar o país mais cedo foi o que nos ajudou a salvar vidas”, disse Williams à Reuters. Ela disse que seu governo estava se comunicando com a Marinha Real Britânica e a Guarda Costeira dos EUA, com o navio de patrulha da Marinha britânica HMS Medway que deve chegar na noite de terça-feira para ajudar nos esforços de resgate.

    Jaquan Harvey, 37, um empresário que mora em Grand Turk, disse que o vento levou a água da chuva pelas juntas das janelas e portas enquanto sua casa tremia.

    “Foi muito alto, como se houvesse gigantes lá fora gritando e rugindo”, disse Harvey. “Você podia sentir a pressão do ar quando tudo sacudiu”, continuou.

    Ao sul, a República Dominicana e Porto Rico ficaram surpresos com a intensidade da tempestade e lutavam para lidar com as consequências.

    Deanne Criswell, chefe da Agência Federal de Gerenciamento de Emergências (FEMA), chegou a Porto Rico para avaliar os danos, disseram funcionários da entidade.

    Autoridades disseram que várias equipes da FEMA, incluindo duas unidades de busca e resgate, estavam sendo mobilizadas e várias centenas de funcionários já estavam na ilha.

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