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    França trabalhará em nova resolução para cessar-fogo em Gaza, diz Macron

    Fala acontece após Rússia e China vetarem proposta dos Estados Unidos no Conselho de Segurança da ONU

    Presidente da França, Emmanuel Macron, em Paris
    Presidente da França, Emmanuel Macron, em Paris 26/02/2024 REUTERS/Gonzalo Fuentes

    John Irishda CNN

    A França trabalhará com a Jordânia e os Emirados Árabes Unidos para convencer a Rússia e a China a apoiarem uma resolução no Conselho de Segurança da ONU para um cessar-fogo na Faixa de Gaza, disse o presidente Emmanuel Macron nesta sexta-feira (22).

    Isso acontece depois que Rússia e China vetaram um texto dos Estados Unidos no órgão, também nesta sexta.

    “Após o veto russo e chinês há alguns minutos, vamos retomar o trabalho com base no projeto de resolução francês no Conselho de Segurança e trabalhar com nossos parceiros americanos, europeus e árabes para chegar a um acordo”, afirmou Macron no final de uma cúpula de líderes da União Europeia em Bruxelas.

    O Ministério das Relações Exteriores da França destacou na quinta-feira (21) que havia começado a redigir uma resolução com diplomatas, dizendo que eles apresentariam um esboço se a resolução dos EUA não fosse aprovada.

    Nesta sexta-feira, o Conselho de Segurança da ONU rejeitou uma resolução que exigia um cessar-fogo imediato em Gaza como parte de um acordo de reféns, a primeira vez que os EUA apoiaram esse tipo de linguagem.

    A resolução pedia um “cessar-fogo imediato e sustentado” com duração de aproximadamente seis semanas, que protegeria os civis e permitiria a entrega de assistência humanitária.

    Macron pontuou que a mudança de tom de Washington o deixava esperançoso que uma nova resolução com os Estados árabes poderia ser bem-sucedida se eles conseguissem convencer a Rússia e a China a não se oporem.

    “O que é importante observar é que os EUA mudaram sua posição e indicaram seu desejo de defender claramente um cessar-fogo, o que é bom para nós e para o progresso de nosso projeto”, disse Macron.